Crítica
PUBLICIDADE

Por Patrícia Kogut


Aaron Paul e Bryan Cranston em 'Better call Saul' (Foto: Netflix) — Foto:
Aaron Paul e Bryan Cranston em 'Better call Saul' (Foto: Netflix) — Foto:

Depois de muita expectativa, chegou a hora de “Better call Saul” cruzar com “Breaking bad”. Daqui para a frente, tem spoiler.

O reencontro de Bob Odenkirk com Bryan Cranston e Aaron Paul aconteceu no 11º episódio desta temporada final de “BCS”. Foi num cenário, para usar uma palavrinha chatinha, mas muito exata aqui, “icônico”: o trailer onde Walter White e Jesse Pinkman montaram seu laboratório de produção de metanfetamina. Na vida real, os atores envelheceram desde 2013, claro. Talvez por isso a sequência tenha corrido cheia de sombras. A cena, breve, não teve importância significativa para o enredo. Foi uma participação especialíssima, mas cosmética. O espectador que acompanha as duas histórias recebeu aquilo como um brinde à sua fidelidade. Valeu.

Mais difícil que o trabalho dos roteiristas deve ter sido o de quem recompôs aquele ambiente nos detalhes. A cenógrafa Ashley Marsh deu entrevista ao Variety.com contando que a “Krystal Ship” (nave do cristal, em tradução livre) original estava guardadinha no estacionamento da Sony. Só que, por dentro, nada tinha ficado preservado.

Para recriar aquele set, ela se dedicou a assistir a “Breaking bad” milhares de vezes. Fez inúmeras capturas de tela. Observou todos os detalhes. A equipe então tratou de repor cada tubo de metilamina, todos os frascos de fundo redondo, os assentos, as luzes, uma porta de frigobar e as cortininhas das janelas. Foi muito capricho. Vale prestar atenção a tudo isso.

SIGA A COLUNA NAS REDES

No Twitter: @PatriciaKogut

No Instagram: @colunapatriciakogut

No Facebook: PatriciaKogutOGlobo

Mais recente Próxima