Os ataques com mísseis continuam em toda a Faixa de Gaza, enquanto o conflito entre Israel e o Hamas não dá sinais de redução.

Bairros inteiros em Gaza ficaram inabitáveis ​​após ataques de mísseis e artilharia.

O Escritório Humanitário da ONU, Ocha, com informações do Ministério da Saúde em Gaza, disse que o número de mortos no enclave foi de cerca de 3,5 mil, incluindo pelo menos 850 crianças.

Milhares de pessoas fugiram do norte de Gaza para o sul. O Ocha estima que haja cerca de 1 milhão de pessoas deslocadas, incluindo mais de 353 mil pessoas abrigadas em escolas da Unrwa.

As agências humanitárias da ONU, como o Programa Mundial de Alimentos, têm distribuído pão e outros tipos de ajuda às pessoas deslocadas, mas os alimentos estão acabando.

Os estoques estão se esgotando e a agência da ONU para os Refugiados Palestinos, Unrwa, também acolhe pessoas deslocadas no seu centro logístico em Rafah, no sul. 

Serviços essenciais como água, saúde e saneamento mal funcionam e a electricidade é escassa.

O cerco total a Gaza continua e ninguém está autorizado a sair através da passagem de Rafah para o Sinai, no Egito.

Na sexta-feira, o secretário-geral da ONU disse a jornalistas que fazer com que a ajuda fluísse através da passagem de Rafah para Gaza era “a diferença entre a vida e a morte”.