A juíza substituta do 6º Juizado Especial Cível da Comarca da Capital Lagoa, Monica Ribeiro Teixeira, bateu o pé e manteve a decisão de não reconhecer a ação na qual Chico Buarque acusava o deputado federal Eduardo Bolsonaro de uso indevido da icônica canção “Roda Viva”. Como se sabe, em 1968, houve uma peça baseada na música de Chico Buarque em que o elenco foi espancado pelo regime militar.
Ontem, a magistrada julgou o pedido de reconsideração feito pelo advogado do artista, João Tancredo, e negou que a sentença em questão apresentasse qualquer “obscuridade, contradição, omissão ou dúvida”.
Agora, Tancredo afirma que apresentará uma nova ação, idêntica, mas com ainda mais provas da autoria de Chico: “Embora se trate de fato público e notório, que independe de produção de provas”, ressaltou.
Na ação, Chico cobra a retirada de sua música da postagem do deputado, indenização de R$ 48 mil e publicação da sentença condenatória na mesma rede social.
![Roda Viva, de Chico Buarque, também foi nome de peça teatral do músico em 1968. Na época, o elenco foi espancado pelo regime militar. — Foto: Reprodução](https://s2-oglobo.glbimg.com/zsSidIFjT_g5RlzOXkK8c6Cfsgc=/0x0:3730x2817/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2022/8/a/wMeBFcQymAbD8DQXL8Uw/chicobuarque1.jpg)
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