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Cena da série "A amiga genial', da HBO, baseada na obra de Elena Ferranti — Foto: Divulgação
Cena da série "A amiga genial', da HBO, baseada na obra de Elena Ferranti — Foto: Divulgação

Ao que parece, a escritora Elena Ferrante, pseudônimo à frente da franquia "A amiga genial" e que já vendeu mais de 16 milhões de livros em todo mundo, foi a mais nova "vítima" do italiano Tommaso de Benedetti. Na noite desta quarta-feira (24), o perfil da Editoral Lumen, que publica os livros da autora, anunciou sua morte aos 79 anos, fato que seria confirmado por seu editor, Sandro Ferri.

O jornal britânico The Independent chegou a publicar a notícia em seu site e a divulgá-la com uma chamada de "urgente" em suas redes sociais, antes de tirá-la do ar. Poucos minutos depois, descobriu-se que o perfil era falso, copiando o layout original da editora, mas com a mudança de uma letra no nome (LumeM em vez de LumeN) e sem o ícone de verificação.

Notícia da morte de Elena Ferrante no site do jornal britânico The Independent — Foto: Reprodução
Notícia da morte de Elena Ferrante no site do jornal britânico The Independent — Foto: Reprodução

Em seguida, foi postada uma mensagem na página: "Essa conta é uma farsa (hoax) criada pelo jornalista italiano Tommasso De Benedetti. O fato de ninguém conhecer a verdadeira identidade de Ferranti, ou sequer saber se ela é realmente uma escritora ou um autor sob pseudônimo feminino, aumentou a dificuldade de confirmar a veracidade da informação.

Mensagem de Tommaso Debenedetti em página falsa de editora — Foto: Reprodução
Mensagem de Tommaso Debenedetti em página falsa de editora — Foto: Reprodução

Benedetti é conhecido por criar "pegadinhas" jornalísticas inventado a morte de personalidades de várias áreas. Entre suas "vítimas" célebres, estão os escritores Mario Vargas Llosa, Gabriel García Márquez, o diretor Pedro Almodóvar e o presidente cubano Fidel Castro (antes de sua morte real, em 2016). Em julho deste ano, ele fez circular a morte de Joseph Ratzinger, o papa Bento XVI, e para isso criou uma falsa conta com o nome do diretor da Conferência dos Bispos da Alemanha, Georg Bätzing.

"Campeão italiano da mentira", como gosta de ser chamado, Benedetti não conseguiu se estabelecer nos veículos italianos como repórter de cultura e, mais tarde, vendeu entrevistas falsas que dizia ter feito com várias personalidades, como o Dalai Lama. As redes sociais ofereceram mais oportunidades para que pudesse criar suas "pegadinhas" com a imprensa. Ele diz que gosta de inventar notícias para denunciar a falta de controle com a informação.

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