Música
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Por — São Paulo

Paul McCartney, ícone da música global e eterno Beatle abriu a primeira noite de três em São Paulo, no Allianz Parque, sob o hit absoluto “Can’t Buy Me Love”. A essa altura, lá pelas 20h30, muitos foram os caminhos auspiciosos até a apresentação: o calor intenso que faz em São Paulo, para lá dos 30 graus, havia abrandado, as nuvens chuvosas acovardaram-se e sumiram, por exemplo.

Interessado em agradar os brasileiros, Paul não economizou no português: foi do paulistanérrimo “Boa noite, Mano” ao “Bora, galera” — que ele mesmo confessou não saber o exatamente o que significa e riu depois. O gracejo foi visto por uma multidão de 48 mil pessoas.

Em forma impressionante, Paul empunhou violão, baixo, sentou-se ao piano e ainda fez uma bonita versão de “Something” no ukulele. E o que não faltaram foram canções dos Beatles para delírio da plateia. Estavam lá “Ob-La-Di, Ob-La-Da”, “Love me Do” e a apoteótica “Let it Be”. Para qual a plateia fez seu papel e completou a apresentação num poderoso coral.

Paul McCartney no primeiro dos três shows da 'Got Back Tour' que o Beatle faz em SP — Foto: Maria Isabel Oliveira
Paul McCartney no primeiro dos três shows da 'Got Back Tour' que o Beatle faz em SP — Foto: Maria Isabel Oliveira

Misturando eras, Paul fez um passeio ainda por sua carreira individual — e aproveitou a deixa para homenagear a companheira Nancy com “My Valentine”, já lançada nesse século. Prometendo mesmo que ele ia apresentar uma canção “um pouquinho mais nova”, assim na nossa língua, ele mostrou “Come on to me”, de 2018.

Diferente de outras atrações musicais de alto quilate que passaram por essa arena e outros estádios paulistanos neste ano, dá pra dizer que Paul foi com calma na parafernália tecnológica — usou, mas em momentos pontuais e sem exagerar. É verdade que havia no palco uma impressionante plataforma elevada, com telões acoplados, que o colocou para flutuar ao som da dedilhada ao violão “Blackbird”, mas não havia mudanças de cores alucinantes na iluminação a todo tempo, nem lufadas de fumaça, ou aquelas pulseirinhas de néon meio hipnotizantes que se espalharam como rastilho de pólvora nos shows mais pop. Mesmo sem esses estímulos, contudo, não faltou uma fagulha de energia sequer no concerto — os leds, a bem da verdade, não fazem cócegas na luminosidade que emite uma “Hey Jude” e seus “na-na-na-nanana”.

Houve, sim, um grande momento pirotécnico. Em “Live and Let Die”, labaredas de fogo (de verdade) lamberam o palco, e mais uma variedade barulhenta de fogos dourados apareciam no auge da canção— tudo com aquele climão de filme do 007, para não perder a referência.

Com quase três horas de show, Paul apresentou 40 músicas basicamente repetindo o mesmo setlist de Belo Horizonte e ainda nesta visita ao país passa por Curitiba e pelo Rio, para um show no Maracanã, no dia 16. Como é de se esperar, os ingressos estão absolutamente esgotados — com muita razão de estar.

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