/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2024/l/P/lruujiTmW4PMKBtAwhFA/arte-79-.png)
Às vésperas do aniversário — comemorado no próximo sábado (30) —, Anitta levou uma turma de amigas famosas, na última terça-feira (26), para curtir um dia de cuidados com a beleza numa clínica de estética e spa em Orlando, em Miami, nos EUA. Nomes como a atriz Carolina Dieckmann e a ex-BBB Juliette estiveram por lá ao lado da cantora. Administrado pela empresária brasileira Tonya Pereira, o local é conhecido pela criação de uma técnica com uso de placenta humana para melhorar o aspecto da pele.
Chamado de "bioplacenta", o tratamento do Tonya Beauty Spa utiliza placenta humana em conjunto com microagulhamento — rico em vitaminas E e B, extraídas da placenta — com a promessa de reduzir manchas e linhas finas de expressão e diminuir poros no rosto.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2024/9/A/nXkOsZRSWGA0c87jxdAQ/anitta-spa-estetica.jpg)
O órgão humano desenvolvido especialmente para nutrir o feto durante os nove meses de gestação antes era descartado como lixo hospitalar. De uns tempos pra cá, porém, como já mostrou o GLOBO, a placenta vem sendo reivindicada por famílias após os partos. Polêmicas e eventuais carinhas de nojo à parte, hospitais e profissionais de saúde já estão se adaptando a esta crescente demanda.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não tem uma norma federal sobre como a placenta deve ser armazenada e diz que o paciente tem direito sobre o órgão, desde que não esteja infectado. Mas alerta que a placenta é um material de fácil putrefação e pede atenção a pais e médicos ao guardá-la e manuseá-la.
Apesar de não haver estudos científicos que comprovem, acredita-se que ingerir a placenta, seja em cápsulas ou in natura, ajuda na reposição de ferro da mulher e evita a depressão e a queda de cabelo após o parto, além de aumentar a produção de leite e auxiliar na perda de peso.
A nutricionista Bela Gil e a socialite Kim Kardashian seguiram esta linha e falaram publicamente sobre o assunto. A Anvisa "orienta que a utilização de produtos terapêuticos de origem humana sem os devidos critérios de qualidade, segurança e sem o reconhecimento da sua eficácia clínica configura risco iminente à saúde".
