Cultura
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Por O GLOBO — Rio de Janeiro

"Não nasci em berço de ouro, não, apesar de as pessoas acharem isso", desabafa Wanessa Camargo, ao comentar o estereótipo de "filhinha de papai" que frequentemente lhe é atribuído por parte do público. Herdeira do sertanejo Zezé Di Camargo, a cantora lamentou — em bate-papo com os influenciadores digitais Camila Loures e Lucas Guimarães, do videocast "Podcats", na última quarta-feira (10) — o fato de sempre ter sido vista como uma "nepo baby", termo usado para definir artistas que têm suas carreiras favorecidas por pais, tios ou padrinhos.

"Sou uma nepo baby mais ou menos", ela ponderou. A cantora contou que, até os 9 anos de idade, lidou com a pobreza e a falta de acesso a determinados itens básicos do dia a dia em casa. A realidade se transformou apenas após o pai e o tio — que formam a dupla Zezé Di Camargo & Luciano — começarem a fazer sucesso com a música "É o amor", entre 1991 e 1992, como ela frisou.

"Sei o que é perrengue. Vi meus pais ralando. Lembro de comemorar a geladeira cheia. Lembro de sofrer bullying na escola porque eu era pobre. Lembro desse momento todo. E aí depois teve esse 'conto de fadas' (criado sobre a minha vida), que, na verdade, não é nada de conto de fadas! Meu pai foi um Messias dentro da família. Com o talento dele, ele conseguiu mudar a vida de uma família gigantesca. E a minha, é claro! Então, eu sou uma nepobaby mais ou menos", ela reforçou.

Hoje, ela não esconde que, sim, tem uma realidade confortável (e sem "neuras" com dinheiro). Não à toa, assim que entrou no BBB 24, questionou-se sobre os próprios objetivos no programa ao ver que praticamente todos os participantes do reality show precisavam, de fato, do prêmio de R$ 3 milhões, ao contrário dela.

"Nessa hora, o BBB perdeu o sentido para mim", ela rememorou. "Quando entrei na casa, achei que iriam ter vários tipos de realidade. E estava todo mundo f*dido de dinheiro (risos). Falei: "Meu, todo mundo precisa do prêmio!". E eu e uma pequena galera não precisávamos. E ali eu já sabia que não iria ganhar o programa. Meu intuito então era de, alguma forma, como carreira, ter meu nome dentro de públicos que não me acompanhavam mais. E foi o que eu consegui fazer!", ressaltou.

A cantora revelou que assistiu ao programa inteiro, por meio do Globoplay, logo após deixar o confinamento. "Eu vi meu BBB inteiro depois que saí. Não vi cortes, não. Para pode falar sobre o programa, eu acho que tinha que ver tudo", justificou ela. "Sou muito fã do programa. Me ver de fora é um presente. Tô amando. Estou levando várias coisas para a terapia até agora. Pude ressignificar coisas que eu não via em mim", acrescentou.

Ela mantém proximidade com 20 dos 26 participantes com os quais dividiu o confinamento. "São 20 participantes hoje que estão conectados, se vendo, indo em evento juntos, indo na casa um do outro, dando apoio. É quase todo mundo mesmo", afirma, citando apenas o nome de Alane como uma das pessoas que se afastaram: "Cara, eu adoro a Alane. Mas ela sumiu! A gente não está se relacionando. Então, acho que não vai ficar na minha vida. Tem gente que sumiu mesmo".

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