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Por O GLOBO — Rio de Janeiro

O lançamento nesta quinta-feira (21) da série documental "Pacto brutal: O assassinato de Daniella Perez" pelo streaming da HBO Max traz de volta o crime ocorrido em dezembro de 1992. A atriz e bailarina foi morta pelo ator Guilherme de Pádua e sua então esposa Paula Thomaz. À época, Daniella e Guilherme contracenavam na novela "De corpo e alma", escrita por Gloria Perez, mãe da atriz.

O caso chocou o Brasil por sua brutalidade. Daniella foi rendida e abandonada em local ermo após levar 18 punhaladas. A série documental dá detalhes sobre o caso, a investigação e o julgamento de Guilherme e Paula, que foram condenados a 19 e 18 anos de prisão, respectivamente, por homicídio duplamente qualificado, mas deixaram o regime fechado em 1999, após cumprirem um terço da pena (menos de 7 anos).

Atualmente, Guilherme é pastor da Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte. Em 2017, se casou pela terceira vez, com a maquiadora Juliana Lacerda. Por anos, manteve um perfil ativo no Instagram, com mais de 40 mil seguidores, e um canal no YouTube, que foram desativados em 2020, após Guilherme voltar a ser notícia por participar de um ato pró-Bolsonaro, em Brasília.

Há poucos dias, ele voltou ao YouTube para desmentir que havia abandonado as redes em razão da série. Ele comentou que considera as redes sociais ferramentas importantes para “se defender de acusações e perseguições”, mas que não sabe se irá retornar às mesmas.

Paula Thomaz, em 1996 — Foto: Gustavo Stephan
Paula Thomaz, em 1996 — Foto: Gustavo Stephan

Já Paula Thomaz, que hoje atende por Paula Peixoto, após o casamento com o advogado Sérgio Peixoto, vive discretamente. Em 2021, voltou à evidência diante da notícia de que estaria preparando a filha mais nova para ser atriz. O fato gerou críticas da autora Gloria Perez, que se manifestou nas redes sociais dizendo "essa criminosa não tem limites". Paula, então, abriu uma queixa-crime contra Gloria dizendo que passou a receber ameaças após os comentários da autora.

Em janeiro de 2022, a justiça do Rio de Janeiro determinou que Guilherme e Paula paguem uma indenização de R$ 480 mil, cada um, para a autora. O tribunal deu ainda ordem para a penhora do atual apartamento de Paula e de seu marido, que tentam reverter a decisão.

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