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Por Bloomberg — Cupertino, Califórnia

A Apple sofreu a pior queda de suas ações em um mês após a divulgação de que as agências do governo chinês proibiram seus funcionários de usar o iPhone e outros dispositivos de marcas estrangeiras no trabalho.

Os funcionários de "alguns" órgãos reguladores do governo central receberam instruções por meio de grupos de bate-papo e em reuniões para parar de levar esses aparelhos para o escritório, disse o Wall Street Journal, citando pessoas a par do assunto. Não está claro em que medida as ordens foram emitidas, acrescentou o jornal.

As ações chegaram a cair até 4%, para US$ 182,13, em Nova York, na quarta-feira, marcando a maior queda intradiária desde 4 de agosto. No fechamento do pregão, no entanto, o papel recuou 3,21%. A Apple teve um aumento de 46% este ano até o fechamento de terça-feira, parte de uma alta mais ampla das ações de tecnologia.

A empresa goza de ampla popularidade na China, seu maior mercado internacional, apesar do crescente ressentimento em relação aos esforços americanos para conter o setor de tecnologia do país asiático. Os iPhones da Apple estão entre os mais vendidos do país e são comuns tanto no setor governamental quanto no privado.

Dispositivos estrangeiros, no entanto, há muito tempo são desencorajados em agências sensíveis, especialmente porque Pequim intensificou uma campanha nos últimos anos para reduzir a dependência da tecnologia dos EUA, o rival geopolítico da China.

Um representante da Apple, sediada em Cupertino, Califórnia, não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

Em 2022, Pequim ordenou que as agências do governo central e as corporações apoiadas pelo Estado substituíssem os computadores pessoais de marcas estrangeiras por alternativas nacionais em um prazo de dois anos, marcando um dos esforços mais agressivos para erradicar a tecnologia estrangeira chave de dentro de seus órgãos mais sensíveis.

O governo Biden, por sua vez, procurou limitar as exportações de equipamentos semicondutores de ponta para a China. E a principal fabricante de chips da China, a Semiconductor Manufacturing International, está sob escrutínio por fornecer componentes para a Huawei Technologies, uma empresa que os EUA colocaram na lista negra.

Mesmo com o desgaste dos laços entre os EUA e a China, a Apple continua altamente dependente do país asiático - tanto como parceiro de fabricação quanto como mercado para seus produtos. O CEO Tim Cook celebrou essa relação durante uma viagem à China no início deste ano, chamando-a de "simbiótica".

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