Economia
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Por La Nacion

A inflação na Argentina voltou a desacelerar em abril situando-se em um dígito na variação mensal pela primeira vez desde que o presidente Javier Milei assumiu o cargo e o prmeiro desde outubro do ano passado.

É o quarto mês seguido de recuo dos preços. Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística e Censo (Indec), o Índice de Preços ao Consumidor registrou variação de 8,8%, impulsionado principalmente pelos aumentos nas tarifas de diferentes serviços regulamentados e graças à desaceleração dos alimentos.

O núcleo da inflação, que não inclui itens sazonais ou regulamentados, foi de 6,3%. No ano, o IPC acumula alta de 65% e, em 12 meses, de 289,4%.

O setor com a maior variação no foi o de Habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis (35,6%), devido a aumentos nas tarifas de gás, água e eletricidade. Em seguida, vieram Comunicação (14,2%), devido a aumentos nos serviços de telefonia e internet, e Vestuário e calçados (9,6%), devido a mudanças sazonais, de acordo com o Indec.

Os alimentos aumentaram 6%, o que representa uma queda acentuada, já que em março a variação chegou a 10,5%.

Em nível nacional, as estimativas preliminares para maio são otimistas. Elas indicam que o valor deste mês ficará entre 4 e 5%, pressionado pela decisão do governo de suspender o aumento das tarifas de eletricidade e gás que estava planejado para maio.

“Estamos vencendo a inflação”, comemorou Milei, pouco antes da primeira leitura mensal de um dígito desde outubro do ano passado, quando a inflação ficou em 8,3%.

O plano econômico de choque do presidente Javier Milei continua a controlar a inflação ao custo de uma recessão cada vez mais profunda, o que pode provocar um aumento do desemprego. O banco central da Argentina tem cortado as taxas de juros nos últimos meses, em um esforço para acabar com a impressão de dinheiro, resultado dos altos pagamentos de juros devidos aos bancos e outras instituições .

Embora Milei tenha obtido superávits fiscais mensais, ele cortou quase todo o financiamento federal para projetos de obras públicas e reduziu os gastos com previdência social, salários do setor público e outros programas. Os empregadores do setor de construção e manufatura pesquisados pelo governo esperam demitir mais trabalhadores do que contratar no segundo trimestre.

Os economistas consultados pelo banco central preveem uma contração da economia de 3,5% este ano.

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