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GERADO EM: 27/06/2024 - 16:13

Lula elogia possível presidente do BC e discute mudança na meta de inflação.

Lula elogia Gabriel Galípolo como possível presidente do BC, mas decisão ainda não foi tomada. Presidente consultará Senado antes de indicar sucessor de Campos Neto. Mudança na meta de inflação também discutida durante reunião.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou, nesta quinta-feira, que o diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, tem "todas as condições de ser presidente do Banco Central". Questionado se o diretor será sua indicação em 2025, Lula disse que ainda não fechou um nome.

A declaração foi feita em entrevista à rádio Itatiaia, em Belo Horizonte. Galípolo é o principal cotado para suceder o atual presidente do BC indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, Roberto Campos Neto, que encerra o mandato no final de 2024.

— O Galipolo é um menino de ouro, competentíssimo, de uma honestidade ímpar. Ele tem todas as condições para ser presidente do Banco Central, mas nunca conversei com ele (...) O cidadão que está lá tem mandato até dezembro, então eu não tenho pressa — disse Lula.

O petista disse que ainda não conversou com o diretor do BC sobre uma possível indicação, e que irá conversar com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, antes de fazer a escolha. Galípolo esteve com Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no Palácio do Planalto na última terça-feira, em uma reunião com foco na meta de inflação. No encontro, Lula deu aval para mudança na meta de inflação, com novo prazo de referência.

— Vou indicar uma pessoa que entenda muito de política monetária. Que goste do Brasil, que tenha compromisso com o Brasil (...) Na hora que disser que tem que aumentar a taxa de juros ele tem que explicar porque tem que aumentar. E, na hora que abaixar, também tem que explicar por que vai abaixar — comentou o presidente sobre a presidência do BC na entrevista.

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Lula voltou a falar do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, a quem vem criticando nas últimas semanas devido à manutenção da taxa básica de juros em 10,5% ao ano, que deve interromper uma sequência de redução nos juros iniciada em agosto de 2023.

— O Banco Central tem autonomia, o cidadão tem mandato, veja que absurdo, eu ganhei as eleições pra Presidência da República e vou ficar dois anos com um presidente do Banco Central indicado pelo adversário, que pensa ideologicamente diferente de mim, que pensa economicamente diferente de mim — declarou.

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