Gisele Bündchen falou sobre os ataques de pânico, o medo e a ansiedade que sentiu no auge de sua carreira como modelo. O assunto foi tema da esperada entrevista concedida ao programa 'CBS News Sunday Morning', que vai ao ar amanhã nos Estados Unidos.
A top falou sobre sua saúde mental e os momentos de estresse por causa das demandas profissionais. Ao jornalista Lee Cowan, ela disse que sentia que estava em "túneis". “Eu não conseguia respirar. E então comecei a estar em estúdios e sentia que estava sufocando.”
Gisele relembrou também da época em que morava no nono andar de um prédio, e que subia as escadas com medo de ficar presa no elevador. “Eu estaria hiperventilando. … Sabe quando você não consegue respirar mesmo com as janelas abertas, e pensa, 'eu não quero viver assim'. Entende?
Então, o jornalista perguntou se a top em algum momento pensou em pular. "Sim. Por um segundo”, respondeu.
Pouco antes de lançar o seu livro de memórias em 2018, chamado "Aprendizados: Minha caminhada para uma vida com mais significado", a gaúcha falou pela primeira vez sobre pensamentos suicidas.
“Na verdade, eu tive a sensação de: 'Se eu simplesmente pular do meu telhado, isso vai acabar, e nunca mais precisarei me preocupar com a sensação de que meu mundo está se fechando", disse ela à revista People na época. “Pensei então: talvez seja mais fácil se eu simplesmente pular. Tudo vai acabar”, escreveu ela. “Eu posso sair dessa.”
Gisele ainda acrescentou: “Quando penso naquele momento, e naquela garota de 23 anos, tenho vontade de chorar. Quero dizer a ela que tudo ficará bem, que ela ainda nem começou a viver a sua vida. Mas naquele momento, a única resposta parecia ser pular.”
Anos depois e já consolidada como uma das modelos mais bem pagas do mundo e mãe de Benjamin, de 13 anos, e Vivian, de 10, do casamento com o jogador de futebol americano Tom Brady, a top diz que agora pode "escolher mais do que quero”. "Antes eu sobrevivia mais e agora estou vivendo, o que é diferente.”