Pedro Sánchez, primeiro-minstro da Espanha, concedeu uma entrevista coletiva no Palácio Moncloa, em Madrid, durante um evento oficial, nesta terça-feira, onde recebeu a delegação da seleção espanhola feminina, campeã do mundo no último domingo, na Austrália. O líder do país aproveitou o momento para fazer duras críticas ao presidente da Real Federação Espanhola de Futebol, Luis Rubiales.
O dirigente da RFEF se tornou centro do noticiário no país após um beijo na boca forçado na atacante Jenni Hermoso durante a cerimônia de entrega do troféu. Rubiales segurou a cabeça de Hermoso e roubou um beijo da atleta após o título da Espanha. O seu comportamento foi duramente criticado e, por conta disso, ele emitiu um vídeo pedido de desculpas.
No entanto, as desculpas não foram o suficiente para Pedro Sánchez, que afirmou que Luis Rubiales precisa continuar tomando medidas para esclarecê-lo sobre sua atitude. Segundo o primeiro-ministro, o pedido de perdão é insuficiente e precisa ser mais claro e contundente.
— As jogadoras fizeram de tudo para ganhar, mas houve alguns comportamentos como o do Sr. Rubiales que se mostram algo, é que em nosso país ainda há um longo caminho a percorrer em termos de igualdade e respeito entre mulheres e homens. O que vimos foi um gesto inaceitável, mas as desculpas do Sr. Rubiales também não são suficientes e nem mesmo adequadas e, portanto, ele deve continuar tomando medidas para esclarecer o que todos vimos na mídia — disse Sánchez.
Pedro Sánchez recebeu as atletas que conquistaram o título inédito e a comissão técnica da equipe, que levaram o troféu para o líder político do país, além de uma camisa assinada por todo o elenco.
Luis Rubiales, presidente da Federação Espanhola de Futebol
9 fotos
Rubiales foi duramente criticado por comportamento em relação à atacante Jenni Hermoso e emitiu um vídeo de desculpas
Em 2016, com recessão e Lava-Jato, rombo chegou a R$ 155,9 bilhões. Pressão política para investir em infraestrutura preocupa analistas, que defendem regras de gestão mais rígidas
Ministro das Relações Exteriores da Espanha, José Manuel Albares, afirmou que Madri atendeu a um pedido de González ao conceder asilo e disse que portas estão abertas para outros opositores