Representantes dos dez países-membros da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (Alba) realizam, nesta quarta-feira, uma cúpula em Havana por ocasião do 18º aniversário da organização, com o objetivo de fortalecer a "conciliação" política e a "cooperação" econômica e social.
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"Bem-vindos a Cuba, irmãos latino-americanos e caribenhos. Continuaremos mostrando que a cooperação e a solidariedade são nosso caminho. #ALBAUnida", disse o presidente anfitrião, Miguel Díaz-Canel, em sua conta no Twitter.
A Alba nasceu em 2004 por iniciativa dos já falecidos presidentes Hugo Chávez, da Venezuela, e Fidel Castro, de Cuba, em resposta ao fracassado projeto de Washington de criar a Área de Livre-Comércio das Américas (Alca).
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Atualmente, é formado por Venezuela, Bolívia, Nicarágua, Dominica, Antígua e Barbuda, São Vicente e Granadinas, Santa Lúcia, São Cristóvão e Névis, Granada e Cuba. Segundo a Presidência cubana, trata-se de "uma aliança política, econômica e social que defende a independência, a autodeterminação e a identidade dos povos que a compõem".
"Hoje celebraremos o 18º aniversário de um acontecimento transcendental: o nascimento da Alba-TCP, o sonho integracionista de Fidel e Chávez", acrescentou Díaz-Canel no Twitter.
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, também se manifestou: "Como povo revolucionário, a Venezuela ratifica plenamente seu compromisso com o caminho da união dos povos do continente", afirmou , também no Twitter. A Alba "é o nosso caminho de igualdade, respeito e inclusão. Vamos juntos!"
O presidente boliviano, Luis Alberto Arce, chegou a Havana na terça-feira. Os demais líderes devem chegar ainda nesta quarta-feira para realizar a reunião à tarde. O encontro será propício para "conversar sobre os avanços e desafios deste mecanismo de acordo, em benefício das nossas nações", disse um comunicado da Chancelaria cubana.
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