Política
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Por — Brasília

Durante homenagem ao procurador-geral da República, Augusto Aras, o ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli afirmou que o Brasil "teve a graça" de ter o procurador no cargo durante os últimos quatro anos e afirmou que, se não fosse por Aras, o país, talvez, não teria democracia.

A homenagem de Toffoli a Aras foi prestada durante solenidade do Conselho Nacional do Ministério Público, onde o procurador-geral recebeu uma comenda entregue a personalidades que prestaram serviços relevantes ao Ministério Público.

— Por que que eu digo que o país e a nação brasileira teve a graça de ter Antonio Augusto Brandão de Aras? Não fosse a responsabilidade, a paciência, a discrição e a força do silêncio de sua Excelência, Augusto aras, talvez nós não estivéssemos aqui, nós não teríamos, talvez, democracia — afirmou.

Aras foi indicado ao cargo em 2019 pelo então presidente Jair Bolsonaro, que rompeu uma tradição de escolher nomes indicados em uma lista tríplice votada pelos procuradores. Em 2021, Aras foi reconduzido ao cargo por Bolsonaro. O procurador deixa o cargo nesta terça-feira.

Na homenagem prestada nesta segunda-feira, o ministro Dias Toffoli, do STF, afirmou que o papel de Aras será valorizado no futuro e que o país esteve próximo de uma ruptura.

— Faço essas referências porque são coisas que serão contadas mais à frente na história, que poucas pessoas sabem. Nós estivemos muito próximos da ruptura e na ruptura não tem Ministério Público, não tem direitos, não tem a graça. A graça é ser amigo do Rei. Ninguém é tratado como igual — afirmou.

Durante o período, Aras arquivou mais de 70 pedidos de inquérito contra Bolsonaro. As acusações de prevaricação, emprego irregular de verba pública, infração a medidas sanitárias e epidemia com resultado de morte feitas pela CPI da Covid. O PGR também não viu crime nas pregações de Bolsonaro contra as vacinas e máscaras, nem nas declarações golpistas de 7 de setembro em 2021.

Nas últimas semanas, conforme o GLOBO revelou, Aras compartilhou com amigos uma lista de feitos na PGR, lançou um livro sobre como a sua gestão “salvou vidas” na pandemia e, em sua sessão de despedida no Supremo Tribunal Federal (STF), declarou ter sido vítima de “incompreensões e falsas narrativas”.

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