Política
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Por — Rio de Janeiro

Senador e líder da oposição na Casa, Rogério Marinho (PL-RN) afirmou que o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) deveria se afastar da Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência (CCAI), do Congresso. A declaração foi feita nesta segunda-feira durante entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, quando o parlamentar e ex-ministro de Desenvolvimento Regional do governo Bolsonaro relatar uma conversa sobre o tema com o ex-diretor da Abin, alvo de mandatos de busca e apreensão na última semana. Ramagem é investigado no caso que apura a existência de uma "Abin paralela" durante o governo passado.

— Ele já conversou comigo há uns quatro ou cinco dias atrás, quando eu o procurei ao fim desse processo, com essa preocupação. A materialização dessa investigação se deu recentemente, ele é um parlamentar eleito em pleno exercício de suas atividades. (...) Ele deverá tomar uma decisão a respeito do tema. Na minha opinião, até por uma questão de equidade, acho que ele deveria se afastar da CCAI, como o ministro Alexandre de Moraes deve se afastar dessa investigação, para que haja imparcialidade nesse processo — afirmou Marinho.

Ainda de acordo com o senador, a saída do deputado do colegiado que tem como objetivo a fiscalização e o controle das atividades de inteligência e contrainteligência do país, iria evitar uma maior exposição do parlamentar. Marinho, no entanto, contou ainda não ter aconselhado diretamente a saída.

— Eu disse a ele que pensasse porque realmente ele ficaria em uma exposição muito grande. Eu não aconselhei (a saída da comissão) — contou.

Alexandre Ramagem é investigado pela Polícia Federal (PF) por suspeita de integrar uma organização criminosa que realizava o monitoramento ilegal de pessoas durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Na época dos fatos investigados, entre 2019 e 2021, Ramagem chefiava a Abin.

Segundo a PF, a Abin atuava “com intuito de monitorar ilegalmente pessoas e autoridades públicas”. Durante as ações da semana passada, as investigações que atingiam também o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos- RJ), filho do ex-presidente. Há a suspeita que ele integrava o núcleo político da organização criminosa instalada na Abin.

Uma das ferramentas utilizadas pelo grupo para espionar seus alvos ilegalmente era o FirstMile, programa que permitia monitorar a localização de pessoas por meio de dados de celular. O uso do programa secreto foi revelado pelo GLOBO em março do ano passado. Após a reportagem, publicada em março, a PF abriu um inquérito e identificou que a ferramenta foi utilizada para monitorar políticos, jornalistas, advogados e adversários do governo.

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