Vacina é Saúde
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O GLOBO realizou nesta quinta-feira mais uma live do projeto Vacina é Saúde, em que especialistas abordaram a questão das “Doenças de inverno e a prevenção”. Esse foi o terceiro encontro, todos com o patrocínio da GSK.

Participaram da live a infectologista do Instituto Emílio Ribas Rosana Richtmann, o epidemiologista do Hospital das Forças Armadas e ex-secretário do Ministério da Saúde Wanderson de Oliveira e o pediatra Thales de Oliveira, gerente do pronto-socorro do Sabará Hospital Infantil, em São Paulo. A mediação foi da editora-assistente de Saúde do jornal, Constança Tatsch.

Segundo Thales de Oliveira, os pediatras já estão costumados a lidar com a influência da sazonalidade:

— A partir do fim de março já há um fluxo muito grande de crianças procurando pronto-socorro por problemas respiratórios, com um aumento de até 50% do nosso volume nessa época. Há crianças que precisam ser internadas. Para se ter uma ideia, estamos com 100% de ocupação há alguns dias.

Rosana Richtmann explica os dois principais fatores que tornam esse período mais propício às infecções respiratórias, como gripes, resfriados, problemas causados pelo vírus sincicial respiratório (VSR) e a própria Covid-19.

— As temperaturas mais baixas favorecem a sobrevida dos vírus, seja no ambiente ou na parte respiratória, então a transmissão fica mais fácil. O segundo motivo é que nessa época há uma tendência dos ambientes serem menos ventilados e as pessoas ficarem mais acumuladas.

Os médicos falaram bastante sobre a prevenção dessas doenças. A principal, é claro, é a imunização. Sem atingir a meta, o Ministério da Saúde estendeu a vacinação contra a gripe. Assim, ainda há vacinas disponíveis.

— Sempre fomos um país pró-vacinação e agora, devido a vários fatores, temos uma avalanche de fake news — disse Richtmann. — Mas a vacina está disponível na rede pública e é muito segura. Sendo de vírus inativado, eu brinco que o vírus é morto esquartejado, ou seja, a chance de causar gripe é zero.

A vacina bivalente para Covid também está disponível nos postos e há uma boa notícia: um imunizante contra o VSR em adultos com 60 anos ou mais já foi aprovado pela Food and Drug Administration (FDA), agência que regula medicamentos nos EUA.

— A maioria das pessoas têm hesitação vacinal. Elas não são contra, só precisam de informação, de esclarecimento, porque podem mudar de opinião. Apenas 1,5% das pessoas são antivacina — explica Wanderson de Oliveira.

Os três especialistas também alertaram para outras formas de prevenção dessas doenças: higiene das mãos, etiqueta respiratória (espirrar ou tossir protegendo com o antebraço), uso de oxímetros e distanciamento, em especial nas famílias com mais de uma criança e sintomas.

Em caso de esforço respiratório, desidratação e febre alta ou persistente (mais de 72 horas), é preciso levar as crianças ao atendimento médico. No caso de idosos, a febre é menos presente, mas o cansaço e confusão mental são indicadores importantes.

O conteúdo completo da live está no YouTube e Facebook do GLOBO. Assista e compartilhe!

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