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História da arte (disciplina): diferenças entre revisões

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{{Ver desambig|para o artigo sobre a evolução da arte|História da arte}}
{{Ver desambig|para o artigo sobre a transformação da arte|História da Arte}}
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{{História da arte|imagem=[[Ficheiro:MonaLisa sfumato.jpeg|200px]]}}
A '''História da arte''' é uma disciplina que estuda a evolução das expressões artísticas, a constituição e a variação das formas, dos estilos, dos conceitos transmitidos através das [[obra de arte|obras de arte]].
'''História da arte''' ou '''ciência da arte''', é um ramo do conhecimento histórico que examina a [[arquitetura]], a escultura, a [[pintura]] e as [[artes aplicadas]] – as [[artes visuais]] e as artes plásticas foram gradualmente alargando os seus limites por forma a incluir novos tipos de expressão como o cinema, a fotografia, a cenografia, a instalação, as artes multimédia, as artes gráficas e a performance. O espectro do trabalho histórico da arte e da ciência da arte varia desde análises formais e iconográficas, estilísticas e materiais até teoria do design, prática artística e investigações estéticas de percepção até interpretações sociais e políticas da arte e arquitetura nos seus contextos locais, regionais e globais, e [[artista]]s, contribuindo para a compreensão da criação artística do passado e do presente.<ref>"[http://wordnet.princeton.edu/perl/webwn?s=art%20history Art History] {{Webarchive|url=https://web.archive.org/web/20200625180214/http://wordnet.princeton.edu/perl/webwn?s=art%20history |date=2020-06-25}}". WordNet Search - 3.0, princeton.edu</ref><ref>[https://web.archive.org/web/20081002163514/http://www.mobilemuseumofart.com/education/Connections.pdf Connections] em catalão</ref> Integra-se no campo das designadas ciências sociais e humanas, e encontra apoio disciplinar em áreas próximas como a [[História]] (social, económica e política), a [[Filosofia]] (estética), a [[Psicologia]] (da perceção), a [[Antropologia]], a [[Sociologia]] e a [[Geografia]].<ref name="Pedia">{{citar web|url=https://www.infopedia.pt/artigos/$historia-da-arte|título=História da Arte|editora=Infopédia}}</ref> Foca-se no domínio e interpretação critica(os) das principais metodologias, problemáticas e conceitos da investigação histórico-artística, desde a arte pré-histórica à arte contemporânea.


Se bem que as ideias sobre a definição de arte tenham sofrido mudanças ao longo do tempo, o campo da história da arte tenta categorizar as mudanças na [[arte]] ao longo do tempo e compreender melhor a forma como a arte modela e é modelada pelas perspectivas e [[criatividade|impulsos criativos]] dos seus praticantes.{{carece de fontes}}
Costuma referir-se à [[história]] das [[artes visuais]] mais tradicionais, como a [[pintura]], [[escultura]] e [[arquitectura]].


Encontramos estas questões perante [[Colecção (actividade)|colecções]] de objectos e práticas desde a Antiguidade Mediterrânica ([[Xenócrates de Sicião]] (1° metade do século III a.C.), [[Plínio, o Velho#Arte|Plínio, o Velho]]<ref>[[Plínio, o Velho]] ({{séc|I}}), ''Naturalis Historia'', livros XXXIII a XXXVII Cf. /entreprises02.htm A. Rouveret], ''História e imaginação da pintura antiga: {{séc|V}} - {{séc|I}} d.C.'', Roma, Paris, 1989 (''Biblioteca das Escolas Francesas de Atenas e Roma''); : colecção Milliet'', 1921 (nova ed. Paris, 1985 (entre {{séc|II}} e {{séc|II}} d.C.), o ''[[Nâtya- shâstra]]'', ao lendário {{en}} [[:en:Bharata Muni|Bharata]]. teoria da rasa '' ([http://www.armellechoquard.fr/dhvani/rasa.html online]) e Asawari Bhat, ''[http://www.hss.iitb.ac.in/courses/HS450/ notes2.htm Vislumbres de Natyashastra]'', notas de curso, IIT Mumbai.</ref>, [[Abhinavagupta ]]), China antiga ([[Confúcio]], Xie He<ref>[[Xie He]] {{zh}} [[Xie He]] ou Hsieh Ho, Sie Ho ({{séc|VI}}) [[Xie He]], ''[http://classiques.uqac.ca/classiques/binyon_laurence/C26_intro_peinture_chine_japon /intro_peinture_chine_japon_intro.html Seis Cânones ou regras de pintura]'' (绘画六法, Huìhuà Liùfǎ) (ed. . por [[Laurence Binyon]] em 1911 na sua Introdução à pintura da China e do Japão; trad. 1968), extraído de ''Catálogo de classificação de pintores antigos (O Registo da Classificação de Pintores Antigos)'' ([[:zh:古画品录|古画品录]], Gǔhuà Pǐnlù); ver também [[François Cheng]], ''Souffle-esprit: Chinese teórico texts on pictorial art'', Paris, 1989, {{p.|23-24}}; e o artigo [[Shitao]].</ref>, [[Su Shi]]<ref>também se diz Su Tung P’o (1037-1101). Cf. Ku Teng, Su Tung P'o als Kunstkritiker, in Ostasiatische Zeitschrift, novo. ser. 8, 1932.</ref>), Islão medieval ([[Al-Kindi]], [[Al-Farabi]]<ref>[[Al-Farabi|Abu Nasr al-Farabi]] (872-950 ) {{língua|rtl|ar|أبو نصر محمد الفارابي}}, ''O grande livro de música (Kitab al musiki al-kabir)''; 1993, {{p.|387-377}}, </ref>, [[Avicena]]), até ao Renascimento ([[Dante Alighieri|Dante]], [[Cennino Cennini|Cennini]], [[Lorenzo Ghiberti|Ghiberti]], [[Leone Battista Alberti|Alberti]], [[Leonardo da Vinci]], [[Giorgio Vasari|Vasari]]) bem como, desde então, nas diversas tradições de escritos e discussões sobre arte<ref>Ver por exemplo ''Conferências da Real Academia de Pintura e Escultura'' [de 1648], ed. revisão completa sob a ed. por [[Jacqueline Lichtenstein|J. Lichtenstein]] e [[Christian Michel|Chr. Michel]], ''et al.'', Paris, desde 2006 [estão previstos dez volumes em 20 volumes]: vol. 978-2-84056-190-3}} e vol. II {{ISBN|978-2-84056-235-1}}.</ref>, como [[crítica de arte]], tratados de artistas, [[antiquário]]s, viajantes, etc. É no contexto da [[Iluminismo|renovação]] das questões científicas do {{séc|XVIII|XIX|}} (em particular com [[Johann Joachim Winckelmann|Winckelmann]], [[Karl Friedrich von Rumohr|Rumohr]]<ref>Veja o artigo http://arthistorians.info/rumohrk] em {{en}} sobre Dictionaryofarthistorians e {{de}} ''[https://archive.org / stream/italienischefors00rumo# page/n7/mode/2up Italianische Forschungen]'', Berlim, 1827-1831 (nova edição em 1920 com introdução de [[Julius von Schlosser|J. von Schlosser]]).</ref> e [[Jacob Burckhardt| Burckhardt]]), que a história da arte ganha forma, paralelamente ao desenvolvimento da [[arqueologia]], [[bibliotecas]] e [[museus]] públicos no Ocidente (em cada quadro nacional emergente<ref name="recht"/>), como especialidade de [[filosofia]] e de [[História (disciplina)|história]] complementar ao [[Filologia|estudo de textos]], da [[Teoria da literatura|literatura]].
Se bem que as ideias sobre a definição de arte tenham sofrido mudanças ao longo do tempo, o campo da história da arte tenta categorizar as mudanças na [[arte]] ao longo do tempo e compreender melhor a forma como a arte modela e é modelada pelas perspectivas e [[criatividade|impulsos criativos]] dos seus praticantes. Embora muitos pensem na história da arte simplesmente como o estudo da [[história da arte ocidental|sua evolução ocidental]], o assunto inclui toda a arte, dos [[megalítico]]s da [[Europa Ocidental]] às pinturas da [[dinastia Tang]], na [[China]].


==Estudo académico==
==Estudo académico==
[[Johann Joachim Winckelmann]], no [[século XVIII]], estabeleceu os fundamentos para o estudo da história da arte. Mas esse tipo de história só se tornou uma disciplina acadêmica a partir de [[1844]], na Universidade de Berlim.
[[Johann Joachim Winckelmann]], no [[século XVIII]], estabeleceu os fundamentos para o estudo da história da arte. Mas esse tipo de história só se tornou uma disciplina acadêmica a partir de [[1844]], na Universidade de Berlim.{{carece de fontes|data=abril de 2017}}


Abordagens sobre a história da arte, no [[século XIX]]:
Abordagens sobre a história da arte, no [[século XIX]]:
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===Arte rupestre===
===Arte rupestre===
{{ver artigo principal|[[arte rupestre]]}}
{{ver artigo principal|[[arte rupestre]]}}
A arte rupestre é a primeira demonstração de arte que se tem notícia na história humana. Seus vestígios datam de antes do desenvolvimento das grandes civilizações e tribos, como as do [[Antigo Egipto]]. Esse tipo de arte era caracterizado por ser feito com materiais como terra vermelha, carvão, e pigmentos amarelos (retirados também da terra). Os desenhos eram realizados em peles de animais, cascas de árvores e em paredes de cavernas. Retratavam animais, pessoas, e até sinais. Havia cenas de caçadas, de espécies extintas, e em diferentes regiões. Apesar do desenvolvimento primitivo, podem-se distinguir diferentes [[estilos]], como pontilhado (o contorno das figuras formado por pontos espaçados) ou de contorno contínuo (com uma linha contínua marcando o contorno das figuras).
A arte rupestre é a primeira demonstração de arte que se tem notícia na história humana. Seus vestígios datam de antes do desenvolvimento das grandes civilizações e tribos, como as do [[Antigo Egito]]. Esse tipo de arte era caracterizado por ser feito com materiais como terra vermelha, carvão, e pigmentos amarelos (retirados também da terra). Os desenhos eram realizados em peles de animais, cascas de árvores e em paredes de cavernas. Retratavam animais, pessoas, e até sinais. Havia cenas de caçadas, de espécies extintas, e em diferentes regiões. Apesar do desenvolvimento primitivo, podem-se distinguir diferentes [[estilos]], como pontilhado (o contorno das figuras formado por pontos espaçados) ou de contorno contínuo (com uma linha contínua marcando o contorno das figuras).
Apesar de serem vistas como mal-feitas e não-civilizadas, as figuras podem ser consideradas um exemplo de sofisticação e inovação para os recursos na época.
Apesar de serem vistas como mal-feitas e não-civilizadas, as figuras podem ser consideradas um exemplo de sofisticação e inovação para os recursos na época.
Não existem muitos exemplos de arte-rupestre preservada, mas com certeza o mais famoso deles é o das cavernas de [[Lascaux]], na [[França]].
Não existem muitos exemplos de arte-rupestre preservada, mas com certeza o mais famoso deles é o das cavernas de [[Lascaux]], na [[França]].


===Características da arte na pré-história e suas diferenças com a arte na actualidade===
===Características da arte na pré-história e suas diferenças com a arte na atualidade===


As características da arte na [[pré-história]] podem ser inferidas a partir dos povos que vivem actualmente ou viveram até recentemente na pré-historia (por exemplo, os [[aborígenes]], os [[índios]]). Na pré-história, a arte não era algo que pudesse ser separada das outras esferas da vida. Ela não se separava dos [[mitos]], da [[economia]], da [[política]], e essas actividades também não eram separadas entre si. Todas essas esferas formavam um todo em que tudo tinha que ser arte, ter uma estética, porque nada era puramente utilitário, como são hoje um abridor de latas ou uma urna eleitoral. Tudo era ao mesmo tempo mítico, político, económico e estético. E todos participavam nessas coisas.
As características da arte na [[pré-história]] podem ser inferidas a partir dos povos que vivem actualmente ou viveram até recentemente na pré-historia (por exemplo, os [[aborígenes]], os [[índios]]). Na pré-história, a arte não era algo que pudesse ser separada das outras esferas da vida. Ela não se separava dos [[mitos]], da [[economia]], da [[política]], e essas actividades também não eram separadas entre si. Todas essas esferas formavam um todo em que tudo tinha que ser arte, ter uma estética, porque nada era puramente utilitário, como são hoje um abridor de latas ou uma urna eleitoral. Tudo era ao mesmo tempo mítico, político, económico e estético. E todos participavam nessas coisas.
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A arte como uma palavra que designa uma esfera separada de todo o resto só surgiu quando surgiram as [[castas]], [[classes]] e [[Estados]], isto é, quando todas aquelas esferas da vida se tornaram especializações de determinadas pessoas: o [[governante]] com a política, os [[camponeses]] com a economia, os [[sacerdotes]] com a religião e os [[artesãos]] com a arte. Só aí é que surge a arte "pura", separada do resto da vida, e a palavra que a designa.
A arte como uma palavra que designa uma esfera separada de todo o resto só surgiu quando surgiram as [[castas]], [[classes]] e [[Estados]], isto é, quando todas aquelas esferas da vida se tornaram especializações de determinadas pessoas: o [[governante]] com a política, os [[camponeses]] com a economia, os [[sacerdotes]] com a religião e os [[artesãos]] com a arte. Só aí é que surge a arte "pura", separada do resto da vida, e a palavra que a designa.


Mas antes do [[renascimento]], os artesãos eram muito ligados à economia, muitos eram mercadores e é daí que vem a palavra "artesanato". Então a arte ainda era raramente separável da economia (embora na [[Grécia antiga]], a arte tenha chegado a ter uma relativa autonomia), por isso, a palavra "arte" era sinónimo de "técnica", ou seja,"produzir alguma coisa" num contexto urbano. No renascimento, alguns artesãos foram sustentados por [[nobres]], os [[Mecenato|mecenas]] (os [[Médici]], por exemplo), apenas para que produzissem arte, uma arte realmente "pura". Surgiu então a arte como a arte que conhecemos hoje, assim como a categoria daqueles que passaram a ser chamados de "artistas".
Mas antes do [[renascimento]], os artesãos eram muito ligados à economia, muitos eram mercadores e é daí que vem a palavra "artesanato". Então a arte ainda era raramente separável da economia (embora na [[Grécia antiga]], a arte tenha chegado a ter uma relativa autonomia), por isso, a palavra "arte" era sinónimo de "técnica", ou seja,"produzir alguma coisa" num contexto urbano. No renascimento, alguns artesãos foram sustentados por [[nobres]], os [[Mecenato|mecenas]] (os [[Médici]]<nowiki/>na, por exemplo), apenas para que produzissem arte, uma arte realmente "pura". Surgiu então a arte como a arte que conhecemos hoje, assim como a categoria daqueles que passaram a ser chamados de "artistas".


==Esquema de periodização==
==Esquema de periodização==
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| class="toccolours" align="center" ! colspan=10 style="background:#E0DABF" | '''[[Arte da Pré-História]]'''
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| [[Ficheiro:Chûn Quoit (small).jpg|70px]] || class="toccolours" ! colspan=3 style="background:#FFFFFF" width=15%|
| [[Ficheiro:Chûn Quoit (small).jpg|70px]] || class="toccolours" ! colspan=3 style="background:#FFFFFF" width=15%|
*[[Arte do Paleolítico]]
*[[Arte do Paleolítico]]
*[[Arte do Neolítico]] ''<small>([[Arquitectura do Neolítico]])''</small>
*[[Arte do Neolítico]] ''<small>([[Arquitectura do Neolítico]])''</small>
*[[Arte rupestre]] <small>''([[Pintura rupestre|Pintura]])'' | [[Arquitectura da Pré-História|Arquitectura da Pré-História]] ''([[Dólmen]] | [[Menir]] | [[Megálito]] | [[Cromlechs]])</small>
*[[Arte rupestre]] <small>''([[Pintura rupestre|Pintura]])'' | [[Arquitectura da Pré-História]] ''([[Dólmen]] | [[Menir]] | [[Megálito]] | [[Cromlechs]])</small>
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| class="toccolours" align="center" ! colspan=10 style="background:#E0DABF" | '''[[Arte da antiguidade]]'''
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| class="toccolours" align="center" ! colspan=10 style="background:# E0DABF" | [[Arte da Mesopotâmia]]
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| [[Ficheiro:Pergamonmuseum Babylon Ischtar-Tor.jpg|70px]] || class="toccolours" ! style="background:#FFFFFF" width="100%" |
| [[Ficheiro:Pergamonmuseum Babylon Ischtar-Tor.jpg|70px]] || class="toccolours" ! style="background:#FFFFFF" width="100%" |
*[[Arte da Suméria]]
*[[Arte da Suméria]]
*[[Arte da Assíria]]
*[[Arte da Assíria]]
*[[Arte da Babilónia]]
*[[Arte da Babilónia]]
*[[Arte da Pérsia]] <small>''([[Arquitectura da Pérsia|Arquitectura]])''</small>
*[[Arte da Pérsia]] <small>''([[Arquitectura da Pérsia|Arquitectura]])''</small>
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| class="toccolours" align="center" ! colspan=10 style="background:# E0DABF" | Arte do vale do Nilo
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| [[Ficheiro:Tutanchamun Maske.jpg|70px]] || class="toccolours" ! style="background:#FFFFFF" width="100%" |
| [[Ficheiro:Tutanchamun Maske.jpg|70px]] || class="toccolours" ! style="background:#FFFFFF" width="100%" |
*[[Arte do Egipto Antigo|Arte egípcia]] <small>''([[Arquitectura do Egipto Antigo|Arquitectura]] | [[Pintura do Egipto Antigo|Pintura]] | [[Escultura do Egipto Antigo|Escultura]])'' </small>
*[[Arte do Antigo Egito|Arte egípcia]] <small>''([[Arquitetura do Antigo Egito|Arquitectura]] | [[Pintura do Antigo Egito|Pintura]] | [[Escultura do Antigo Egito|Escultura]])'' </small>
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| class="toccolours" align="center" ! colspan=10 style="background:# E0DABF" | Arte celta
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| [[Ficheiro:Ireland-High-Cross.jpg|70px]] || class="toccolours" ! style="background:#FFFFFF" width="100%" |
| [[Ficheiro:Ireland-High-Cross.jpg|70px]] || class="toccolours" ! style="background:#FFFFFF" width="100%" |
*[[Arte celta]]
*[[Arte celta]]
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| class="toccolours" align="center" ! colspan=10 style="background:# E0DABF" | Arte germânica
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| [[Ficheiro:Magdalenenberg fibeln.jpg|70px]] || class="toccolours" ! style="background:#FFFFFF" width="100%" |
| [[Ficheiro:Magdalenenberg fibeln.jpg|70px]] || class="toccolours" ! style="background:#FFFFFF" width="100%" |
*[[Arte dos povos germânicos|Arte germânica]]
*[[Arte dos povos germânicos|Arte germânica]]
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| class="toccolours" align="center" ! colspan=10 style="background:# E0DABF" | [[Arte egeia]]
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| [[Ficheiro:MaskeAgamemnon.JPG|70px]] || class="toccolours" ! style="background:#FFFFFF" width="100%" |
| [[Ficheiro:MaskeAgamemnon.JPG|70px]] || class="toccolours" ! style="background:#FFFFFF" width="100%" |
*[[Arte cicládica]]
*[[Arte cicládica]]
*[[Arte minoica]]
*[[Arte minóica]] <small>''([[Pintura minóica|Pintura]])''</small>
*[[Arte micénica]] <small>''([[Pintura micénica|Pintura]])''</small>
*[[Arte micénica]] <small>''([[Pintura micénica|Pintura]])''</small>
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| class="toccolours" align="center" ! colspan=10 style="background:# E0DABF" | Arte fenícia
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| [[Ficheiro:Head man Carthage Louvre AO3783.jpg|70px]] || class="toccolours" ! style="background:#FFFFFF" width="100%" |
| [[Ficheiro:Head man Carthage Louvre AO3783.jpg|70px]] || class="toccolours" ! style="background:#FFFFFF" width="100%" |
*[[Arte fenícia]]
*[[Arte fenícia]]
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| class="toccolours" align="center" ! colspan=10 style="background:# E0DABF" | [[Arte da Antiguidade Clássica]]
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| [[Ficheiro:Etruskischer Meister 001.jpg|70px]] || class="toccolours" ! style="background:#FFFFFF" width="100%" |
| [[Ficheiro:Etruskischer Meister 001.jpg|70px]] || class="toccolours" ! style="background:#FFFFFF" width="100%" |
* [[Arte etrusca]] <small>''([[Pintura etrusca|Pintura]])''</small>
* [[Arte etrusca]] <small>''([[Pintura etrusca|Pintura]])''</small>
*[[Arte da Grécia Antiga|Arte grega]] <small>''([[Arquitectura da Grécia Antiga|Arquitectura]] | [[Escultura da Grécia Antiga|Escultura]] | [[Pintura da Grécia Antiga|Pintura]])''</small>
*[[Arte da Grécia Antiga|Arte grega]] <small>''([[Arquitectura da Grécia Antiga|Arquitectura]] | [[Escultura da Grécia Antiga|Escultura]] | [[Pintura da Grécia Antiga|Pintura]])''</small>
*[[Arte helenística]] <small>''([[Pintura helenística|Pintura]])''</small>
*[[Arte helenística]] <small>''([[Pintura helenística|Pintura]])''</small>
*[[Arte da Roma Antiga|Arte romana]] <small>''([[Arquitectura da Roma Antiga|Arquitectura]] | [[Escultura da Roma Antiga|Escultura]] | [[Pintura da Roma Antiga|Pintura]])''</small>
*[[Arte da Roma Antiga|Arte romana]] <small>''([[Arquitectura da Roma Antiga|Arquitectura]] | [[Escultura da Roma Antiga|Escultura]] | [[Pintura da Roma Antiga|Pintura]])''</small>
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| class="toccolours" align="center" ! colspan=10 style="background:# E0DABF" | Arte do cristianismo
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| [[Ficheiro:Meister von San Vitale in Ravenna 002.jpg|70px]] || class="toccolours" ! style="background:#FFFFFF" width="100%" |
| [[Ficheiro:Meister von San Vitale in Ravenna 002.jpg|70px]] || class="toccolours" ! style="background:#FFFFFF" width="100%" |
*[[Arte paleocristã]]
*[[Arte paleocristã]]
*[[Arte copta]]
*[[Arte copta]]
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| class="toccolours" align="center" ! colspan=10 style="background:#E0DABF" | '''[[Arte da Idade Média]]'''
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| [[Ficheiro:Mekhnes Place El-Hedine Mosaique3.jpg|70px]] || class="toccolours" ! style="background:#FFFFFF" width="100%" |
| [[Ficheiro:Mekhnes Place El-Hedine Mosaique3.jpg|70px]] || class="toccolours" ! style="background:#FFFFFF" width="100%" |
*[[Arte islâmica]] <small>''([[pintura islâmica|pintura]])
*[[Arte islâmica]] <small>''([[pintura islâmica|pintura]])
*[[arte mourisca]]
*[[arte mourisca]]
*[[arte mudéjar]]
*[[arte mudéjar]]
Linha 106: Linha 107:
| class="toccolours" align="center" ! colspan=10 style="background:# E0DABF" | [[Arte pré-românica]]
| class="toccolours" align="center" ! colspan=10 style="background:# E0DABF" | [[Arte pré-românica]]
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| [[Ficheiro:Karolingischer Buchmaler um 820 001.jpg|70px]] || class="toccolours" ! style="background:#FFFFFF" width="100%" |
| [[Ficheiro:Karolingischer Buchmaler um 820 001.jpg|70px]] || class="toccolours" ! style="background:#FFFFFF" width="100%" |
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*[[Arte dos povos germânicos]]
*[[Arte dos povos germânicos]]
*[[Arte visigótica]]
*[[Arte visigótica]]
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*[[Arte merovíngia]]
*[[Arte merovíngia]]
*[[Arte carolíngia]]
*[[Arte carolíngia]]
*[[Arte otoniana]]
*[[Arte otoniana]]
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| [[Ficheiro:Cologne Cathedral.jpg|70px]] || class="toccolours" ! style="background:#FFFFFF" width="100%" |
| [[Ficheiro:Cologne Cathedral.jpg|70px]] || class="toccolours" ! style="background:#FFFFFF" width="100%" |
*[[Arte do românico|arte românica]] <small>''([[Arquitectura do românico|Arquitectura]] | [[Escultura do românico|Escultura]] | [[Pintura do românico|Pintura]])'' </small>
*[[Arte do românico|arte românica]] <small>''([[Arquitectura do românico|Arquitectura]] | [[Escultura do românico|Escultura]] | [[Pintura do românico|Pintura]])'' </small>
*[[Estilo gótico|Arte gótica]] <small>''([[Arquitectura do gótico|Arquitectura]] | [[Escultura do gótico|Escultura]] | [[Pintura do gótico|Pintura]])'' </small>
*[[Estilo gótico|Arte gótica]] <small>''([[Arquitectura do gótico|Arquitectura]] | [[Escultura do gótico|Escultura]] | [[Pintura do gótico|Pintura]])'' </small>
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| class="toccolours" align="center" ! colspan=10 style="background:#E0DABF" | '''Arte do Renascimento à modernidade'''
| class="toccolours" align="center" ! colspan=10 style="background:#E0DABF" | '''Arte do Renascimento à modernidade'''
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| [[Ficheiro:Lady with an Ermine.jpg|70px]] || class="toccolours" ! style="background:#FFFFFF" width="100%" |
| [[Ficheiro:Leonardo da Vinci - Lady with an Ermine.jpg|70px]] || class="toccolours" ! style="background:#FFFFFF" width="100%" |
*[[Arte Renascentista|Renascimento]] <small>''([[Arquitectura do Renascimento|Arquitectura]] | [[Escultura do Renascimento|Escultura]] | [[Pintura do Renascimento|Pintura]])'' </small>
*[[Arte Renascentista|Renascimento]] <small>''([[Arquitectura do Renascimento|Arquitectura]] | [[Escultura do Renascimento|Escultura]] | [[Pintura do Renascimento|Pintura]])'' </small>
*[[Maneirismo]]
*[[Maneirismo]]
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| [[Ficheiro:Bartolomé Esteban Perez Murillo 013.jpg|70px]] || class="toccolours" ! style="background:#FFFFFF" width="100%" |
| [[Ficheiro:Bartolomé Esteban Perez Murillo 013.jpg|70px]] || class="toccolours" ! style="background:#FFFFFF" width="100%" |
*[[Barroco]] <small>''([[Música barroca|Música]])''</small>
*[[Barroco]] <small>''([[Música barroca|Música]])''</small>
*[[Rococó]]
*[[Rococó]]
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| [[Ficheiro:IngresJupiterAndThetis.jpg|70px]] || class="toccolours" ! style="background:#FFFFFF" width="100%" |
| [[Ficheiro:Júpiter y Tetis, por Dominique Ingres.jpg|70px]] || class="toccolours" ! style="background:#FFFFFF" width="100%" |
*[[Neoclassicismo]]
*[[Neoclassicismo]]
*[[Academicismo]]
*[[Academicismo]]
*[[Neogótico]]
*[[Neogótico]]
Linha 142: Linha 142:
*[[Neomudéjar]]
*[[Neomudéjar]]
*[[Neomanuelino]]
*[[Neomanuelino]]
*[[Romantismo]]
*[[Romantismo]]
*[[Irmandade Pré-Rafaelita|Pré-rafaelitas]] e [[Nazarenos (grupo artístico)|Nazarenos]]
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*[[Naturalismo]]
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*[[Impressionismo]]
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*[[Pós-impressionismo]]
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*[[Simbolismo]]
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*[[Decadentismo]]
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*[[Art nouveau]]
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*[[Arts & crafts]]
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*[[Expressionismo]]
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*[[Fovismo]]
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*[[Die Brücke]]
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*[[Bauhaus]]
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*[[Futurismo]]
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=={{Ver também}}==
==Ver também==
===Temas gerais===
===Temas gerais===
* [[Arte]]
* [[Arte]]
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===Listas===
===Listas===
* [[Lista de pintores]]


=={{Bibliografia}}==
==Bibliografia==
*[[Giulio Carlo Argan|ARGAN, Giulio Carlo]]. ''Arte moderna''; São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
*[[Giulio Carlo Argan|ARGAN, Giulio Carlo]]. ''Arte moderna''; São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
*BRADBURY, Malcolm & McFARLANE, James. Modernismo : guia geral, ed. Cia. Das Letras 1989.
*BRADBURY, Malcolm & McFARLANE, James. Modernismo : guia geral, ed. Cia. Das Letras 1989.
Linha 266: Linha 265:
*[[Ernst Gombrich|GOMBRICH]], E. H.; ''História da Arte''; São Paulo: LTC Editora, 2002.
*[[Ernst Gombrich|GOMBRICH]], E. H.; ''História da Arte''; São Paulo: LTC Editora, 2002.
*HOBSBAWN, Eric J., ''As Artes Transformadas in A era dos impérios'': 1875-1914, ed. Paz e Terra - Rio de Janeiro, 1988 p.&nbsp;307-337.
*HOBSBAWN, Eric J., ''As Artes Transformadas in A era dos impérios'': 1875-1914, ed. Paz e Terra - Rio de Janeiro, 1988 p.&nbsp;307-337.
*HOBSBAWM, Eric J. ''As Artes 1914-45 in A Era dos Extremos: o breve século XX (1914-1991)'', São Paulo: Cia das Letras, 1996.
*HOBSBAWM, Eric J. ''As Artes 1914-45 in A Era dos Extremos: o breve século XX (1914-1991)'', São Paulo: Cia das Letras, 1996.
*MICHELLI, Mario de, ''As vanguardas artísticas'', São Paulo: Martins Fontes, 1991.
*MICHELLI, Mario de, ''As vanguardas artísticas'', São Paulo: Martins Fontes, 1991.
*RAMALLO, Germán. ''Saber Ver a Arte Românica'', São Paulo: Martins Fontes, 1992.
*RAMALLO, Germán. ''Saber Ver a Arte Românica'', São Paulo: Martins Fontes, 1992.
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*NUNES, Benedito. ''Introdução à Filosofia da Arte'', São Paulo: Ática, 1999.
*NUNES, Benedito. ''Introdução à Filosofia da Arte'', São Paulo: Ática, 1999.


=={{Ligações externas}}==
==Ligações externas==
{{portal-arte}}
{{commonscat|Art history}}
{{commonscat|Art history}}
* [http://dmoz.org/World/Portugu%c3%aas/Artes/Hist%c3%b3ria/ História da Arte (DMOZ)]
* [http://dmoz.org/World/Portugu%c3%aas/Artes/Hist%c3%b3ria/ História da Arte (DMOZ)]
* [http://metmuseum.org/toah/splash.htm?HomePageLink=toah_l NYC Linha do tempo para a História da Arte no site do Metropolitan Museum of Art de Nova Iorque]
* [http://metmuseum.org/toah/splash.htm?HomePageLink=toah_l NYC Linha do tempo para a História da Arte no site do Metropolitan Museum of Art de Nova Iorque]
* [http://lyspedia.com/index.php/artes/historia-da-arte.html História da Arte ]
* [http://lyspedia.com/index.php/artes/historia-da-arte.html História da Arte ]{{Ligação inativa|1=data=abril de 2019 }}
* [http://www.professordehistoria.com/artesplasticas/ Referências Bibliográficas sobre a História das Artes Plásticas]
* [http://www.professordehistoria.com/artesplasticas/ Referências Bibliográficas sobre a História das Artes Plásticas]
* {{Link|pt|2=http://artesvisuaispt.wordpress.com/|3=ARTE- Blog de novas Artes Portugues}}
* {{Link|pt|2=http://artesvisuaispt.wordpress.com/|3=ARTE- Blog de novas Artes Portugues}}

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Edição atual tal como às 02h00min de 4 de setembro de 2024

 Nota: Para para o artigo sobre a transformação da arte, veja História da Arte.

História da arte ou ciência da arte, é um ramo do conhecimento histórico que examina a arquitetura, a escultura, a pintura e as artes aplicadas – as artes visuais e as artes plásticas foram gradualmente alargando os seus limites por forma a incluir novos tipos de expressão como o cinema, a fotografia, a cenografia, a instalação, as artes multimédia, as artes gráficas e a performance. O espectro do trabalho histórico da arte e da ciência da arte varia desde análises formais e iconográficas, estilísticas e materiais até teoria do design, prática artística e investigações estéticas de percepção até interpretações sociais e políticas da arte e arquitetura nos seus contextos locais, regionais e globais, e artistas, contribuindo para a compreensão da criação artística do passado e do presente.[1][2] Integra-se no campo das designadas ciências sociais e humanas, e encontra apoio disciplinar em áreas próximas como a História (social, económica e política), a Filosofia (estética), a Psicologia (da perceção), a Antropologia, a Sociologia e a Geografia.[3] Foca-se no domínio e interpretação critica(os) das principais metodologias, problemáticas e conceitos da investigação histórico-artística, desde a arte pré-histórica à arte contemporânea.

Se bem que as ideias sobre a definição de arte tenham sofrido mudanças ao longo do tempo, o campo da história da arte tenta categorizar as mudanças na arte ao longo do tempo e compreender melhor a forma como a arte modela e é modelada pelas perspectivas e impulsos criativos dos seus praticantes.[carece de fontes?]

Encontramos estas questões perante colecções de objectos e práticas desde a Antiguidade Mediterrânica (Xenócrates de Sicião (1° metade do século III a.C.), Plínio, o Velho[4], Abhinavagupta ), China antiga (Confúcio, Xie He[5], Su Shi[6]), Islão medieval (Al-Kindi, Al-Farabi[7], Avicena), até ao Renascimento (Dante, Cennini, Ghiberti, Alberti, Leonardo da Vinci, Vasari) bem como, desde então, nas diversas tradições de escritos e discussões sobre arte[8], como crítica de arte, tratados de artistas, antiquários, viajantes, etc. É no contexto da renovação das questões científicas do século XVIII (em particular com Winckelmann, Rumohr[9] e Burckhardt), que a história da arte ganha forma, paralelamente ao desenvolvimento da arqueologia, bibliotecas e museus públicos no Ocidente (em cada quadro nacional emergente[10]), como especialidade de filosofia e de história complementar ao estudo de textos, da literatura.

Estudo académico

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Johann Joachim Winckelmann, no século XVIII, estabeleceu os fundamentos para o estudo da história da arte. Mas esse tipo de história só se tornou uma disciplina acadêmica a partir de 1844, na Universidade de Berlim.[carece de fontes?]

Abordagens sobre a história da arte, no século XIX:

No século XX, Erwin Panofsky rejeita o formalismo de Wölfflin em seus estudos de iconografia. Ernst Gombrich, foi uma figura importante nessa área, com sua popular divulgação da História da Arte (1950) e seu relativismo cultural. Em recentes tendências dos estudos históricos de arte, a partir dos anos de 1980, houve uma valorização das ideologias de determinados grupos sociais, como os estudos feministas por exemplo.

Introdução aos grandes momentos da história da arte

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Arte rupestre

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Ver artigo principal: arte rupestre

A arte rupestre é a primeira demonstração de arte que se tem notícia na história humana. Seus vestígios datam de antes do desenvolvimento das grandes civilizações e tribos, como as do Antigo Egito. Esse tipo de arte era caracterizado por ser feito com materiais como terra vermelha, carvão, e pigmentos amarelos (retirados também da terra). Os desenhos eram realizados em peles de animais, cascas de árvores e em paredes de cavernas. Retratavam animais, pessoas, e até sinais. Havia cenas de caçadas, de espécies extintas, e em diferentes regiões. Apesar do desenvolvimento primitivo, podem-se distinguir diferentes estilos, como pontilhado (o contorno das figuras formado por pontos espaçados) ou de contorno contínuo (com uma linha contínua marcando o contorno das figuras). Apesar de serem vistas como mal-feitas e não-civilizadas, as figuras podem ser consideradas um exemplo de sofisticação e inovação para os recursos na época. Não existem muitos exemplos de arte-rupestre preservada, mas com certeza o mais famoso deles é o das cavernas de Lascaux, na França.

Características da arte na pré-história e suas diferenças com a arte na atualidade

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As características da arte na pré-história podem ser inferidas a partir dos povos que vivem actualmente ou viveram até recentemente na pré-historia (por exemplo, os aborígenes, os índios). Na pré-história, a arte não era algo que pudesse ser separada das outras esferas da vida. Ela não se separava dos mitos, da economia, da política, e essas actividades também não eram separadas entre si. Todas essas esferas formavam um todo em que tudo tinha que ser arte, ter uma estética, porque nada era puramente utilitário, como são hoje um abridor de latas ou uma urna eleitoral. Tudo era ao mesmo tempo mítico, político, económico e estético. E todos participavam nessas coisas.

A arte como uma palavra que designa uma esfera separada de todo o resto só surgiu quando surgiram as castas, classes e Estados, isto é, quando todas aquelas esferas da vida se tornaram especializações de determinadas pessoas: o governante com a política, os camponeses com a economia, os sacerdotes com a religião e os artesãos com a arte. Só aí é que surge a arte "pura", separada do resto da vida, e a palavra que a designa.

Mas antes do renascimento, os artesãos eram muito ligados à economia, muitos eram mercadores e é daí que vem a palavra "artesanato". Então a arte ainda era raramente separável da economia (embora na Grécia antiga, a arte tenha chegado a ter uma relativa autonomia), por isso, a palavra "arte" era sinónimo de "técnica", ou seja,"produzir alguma coisa" num contexto urbano. No renascimento, alguns artesãos foram sustentados por nobres, os mecenas (os Médicina, por exemplo), apenas para que produzissem arte, uma arte realmente "pura". Surgiu então a arte como a arte que conhecemos hoje, assim como a categoria daqueles que passaram a ser chamados de "artistas".

Esquema de periodização

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O campo de arte se tornou bastante abrangente e pode ser subdividido da seguinte maneira:

Arte da Pré-História
Arte da antiguidade
Arte da Mesopotâmia
Arte do vale do Nilo
Arte celta
Arte germânica
Arte egeia
Arte fenícia
Arte da Antiguidade Clássica
Arte do cristianismo
Arte da Idade Média
Arte pré-românica
Arte do Renascimento à modernidade
Arte moderna
Arte contemporânea

Por localização geográfica

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Ver também: Arte etnográfica

Arte europeia
Arte africana
Arte berbere | Arte mourisca
Arte asiática
Arte do Próximo Oriente: Arte islâmica
Arte do Extremo Oriente: Arte chinesa (Cerâmica) | Arte japonesa (arquitetura | cerâmica) | Arte tibetana | Arte indiana
Arte americana
Arte pré-colombiana: (Mesoamérica) - Arte olmeca | Arte tolteca | Arte maia | Arte azteca | (Andes) - Arte inca
Arte norte-americana: Arte índia
Arte oceânia
Arte aborígene

História das artes

[editar | editar código-fonte]
  • ARGAN, Giulio Carlo. Arte moderna; São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
  • BRADBURY, Malcolm & McFARLANE, James. Modernismo : guia geral, ed. Cia. Das Letras 1989.
  • COUTINHO, Sylvia Ribeiro. Textos de Estética e História da Arte, João Pessoa: EDUFPB, 1999.
  • ECO, Umberto. Arte e Beleza na Estética Medieval, Globo.
  • GOMBRICH, E. H.; História da Arte; São Paulo: LTC Editora, 2002.
  • HOBSBAWN, Eric J., As Artes Transformadas in A era dos impérios: 1875-1914, ed. Paz e Terra - Rio de Janeiro, 1988 p. 307-337.
  • HOBSBAWM, Eric J. As Artes 1914-45 in A Era dos Extremos: o breve século XX (1914-1991), São Paulo: Cia das Letras, 1996.
  • MICHELLI, Mario de, As vanguardas artísticas, São Paulo: Martins Fontes, 1991.
  • RAMALLO, Germán. Saber Ver a Arte Românica, São Paulo: Martins Fontes, 1992.
  • RAMINELLI, Ronald. Imagens da Colonização, São Paulo: EDUSP.
  • RICKEY, George. Construtivismo, São Paulo: Cosac & Naify.
  • MARX, Karl & ENGELS, Friedrich. Sobre Literatura e Arte, São Paulo: Global, 1980.
  • NUNES, Benedito. Introdução à Filosofia da Arte, São Paulo: Ática, 1999.

Ligações externas

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O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre História da arte (disciplina)
  1. "Art History Arquivado em 2020-06-25 no Wayback Machine". WordNet Search - 3.0, princeton.edu
  2. Connections em catalão
  3. «História da Arte». Infopédia 
  4. Plínio, o Velho (século I), Naturalis Historia, livros XXXIII a XXXVII Cf. /entreprises02.htm A. Rouveret], História e imaginação da pintura antiga: século V - século I d.C., Roma, Paris, 1989 (Biblioteca das Escolas Francesas de Atenas e Roma); : colecção Milliet, 1921 (nova ed. Paris, 1985 (entre século II e século II d.C.), o Nâtya- shâstra, ao lendário (em inglês) Bharata. teoria da rasa (online) e Asawari Bhat, notes2.htm Vislumbres de Natyashastra, notas de curso, IIT Mumbai.
  5. Xie He Xie He ou Hsieh Ho, Sie Ho (século VI) Xie He, /intro_peinture_chine_japon_intro.html Seis Cânones ou regras de pintura (绘画六法, Huìhuà Liùfǎ) (ed. . por Laurence Binyon em 1911 na sua Introdução à pintura da China e do Japão; trad. 1968), extraído de Catálogo de classificação de pintores antigos (O Registo da Classificação de Pintores Antigos) (古画品录, Gǔhuà Pǐnlù); ver também François Cheng, Souffle-esprit: Chinese teórico texts on pictorial art, Paris, 1989, p. 23-24; e o artigo Shitao.
  6. também se diz Su Tung P’o (1037-1101). Cf. Ku Teng, Su Tung P'o als Kunstkritiker, in Ostasiatische Zeitschrift, novo. ser. 8, 1932.
  7. Abu Nasr al-Farabi (872-950 ) (erro: código de língua 'rtl' não reconhecido!), O grande livro de música (Kitab al musiki al-kabir); 1993, p. 387-377,
  8. Ver por exemplo Conferências da Real Academia de Pintura e Escultura [de 1648], ed. revisão completa sob a ed. por J. Lichtenstein e Chr. Michel, et al., Paris, desde 2006 [estão previstos dez volumes em 20 volumes]: vol. 978-2-84056-190-3}} e vol. II ISBN 978-2-84056-235-1.
  9. Veja o artigo http://arthistorians.info/rumohrk] em (em inglês) sobre Dictionaryofarthistorians e (em alemão) / stream/italienischefors00rumo# page/n7/mode/2up Italianische Forschungen, Berlim, 1827-1831 (nova edição em 1920 com introdução de J. von Schlosser).
  10. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome recht