* This game is called Corrupt-A-Wish

Someone comments a wish...

- I wish Taiko no Tatsujin had Street Fighter music.

The next person grants the wish...
but corrupts it.

- Granted but it's fucking Ryu's theme from 5, the one with the god awful dubstep that goes Hurr hurr hurr hurr hurr hurr hurr hurr hurr hurrrr, Hur Hur Hur Hur, Hur Hur Hur hurr. Bt nt nt nt bnt nt nt nt bnt nt nt nt nt nt nt bnt nt nt nt nt nt nt nt bnt nt nt nt nt nt nt nt nt, bnt nt nt nt nt nt nt nt bnt nt nt nt nt nt nt, bnt nt nt nt nt nt nt nt bnt nt nt nt nt nt nt nt, du dududunudu du dudunududu du dudunudududunudu bnt nt nt bnt nt nt bnt nt nt nt nt nt.

Veredito: um jogo de puzzle muito decente, mas com um cliffhanger desgraçado.

The Room funciona muito bem pro que ele quer ser: um jogo escapar-da-sala invertido, que ao invés de achar a saída você tem que conseguir abrir uma caixa. Os puzzles são bem bons, difíceis na medida certa sem ficarem insanos, e o uso da tela de toque é EXCELENTE. A cada etapa vencida você se sente o próprio meme do cérebro em expansão, e ainda rola uma história por trás sobre um pesquisador que estava estudando alquimia clássica, com uma atmosfera de mistério muito maneira... até que do nada você zera e o jogo fala "depois tem mais, falou valeu". Pois é, este aqui é o primeiro numa franquia de (até onde eu saiba) 5 títulos.

Eu não tenho nada contra jogos curtos. Pelo contrário, acho que jogos longos precisam trabalhar muito mais pra justificar o tamanho deles. O problema não é esse. O problema é picotar o conteúdo pra ser mais lucrativo, muito parecido com o que a Telltale fazia com o formato de episódios. Não é uma simples continuação. Imagina você ler um livro e ter que pagar por cada capítulo individualmente, este jogo é exatamente isso Versão Videogame™.

Porra, Fireproof, você tava tão perto! Por que foi fazer cagada bem na reta final?!

Eu sou suspeito pra falar de A Lenda do Herói. Eu acompanhava quando criança os vídeos originais e o jogo foi o primeiro financiamento coletivo que participei. Na época do lançamento, muita coisa ainda precisava de aprimoramentos e conserto de bugs e acabei deixando pra lá. Enfim, cheguei ao final da aventura.

Como jogo, ele é o arroz com feijão de um plataforma 2D medieval, mas um PF muito bem feitinho, com carinho. Não tem nada realmente inovador, mas principalmente na Edição Definitiva, a qualidade da produção é incrível.

A grande estrela é a mecânica musical, em que o Herói canta tudo que você faz. Por mais que o sentimento inicial de maravilha passe nas primeiras fases, é sempre impressionante o que fizeram. Queria que fosse mais integrado ao gameplay em si, mas deve ser algo considerado na sequência.

No fim, um produto nacional, de qualidade ímpar, que faz muito bem o que se dispõe a fazer.

It seems like every long lasting RPG series has that one entry with a reputation for being one of the most meticulously crafted mechanical objects but also having some unique failing(s) in its storytelling, whether it's Fire Emblem Engage having maps that will be circlejerked for decades to come at the cost of some of the worst prose and cutscene presentation in an RPG or SMT IV: Apocalypse having a cast of party members so annoying that the option to kill them is a significant portion of its playerbase's unironic reason for loving it. Final Fantasy 5 serves this role for its respective series, as a game with a well crafted job/skill system (Random side note: I think it is extremely funny how the job system being seen as "too complex" is a major reason the game initially wasn't released overseas when in hindsight, it's incredibly tame in comparison to the level of systems bloat in the average 2020s AAA release) but also its goofier story that would seem out of place when put next to the other two SNES Final Fantasy narratives. However, this piece is not going to go over the game as a mechanical object, or really anything about it that's already near universally loved (Gilgamesh my beloved). When it comes to how I use this website, I operate by a rule that I only dedicate extended writing pieces to things that I haven't seen said and the positive qualities of FF5's gameplay have been said countless times by hardcore fans of the series. Rather, this is a piece dedicated to why the story resonated with me in a way that, while nowhere near the heights of what this legendary series has accomplished at its best, is still significantly more than what most would give it credit for.
To me, Final Fantasy V is a game about humanity's mistreatment of the environment. The game's inciting incident is the wind crystal shattering as a result of the inventor Cid creating a device to amplify the elemental crystals' power for the sake of increased productivity. This reason for the crystals' destruction is best exemplified by Karnak, a town whose use of the fire crystal for the sake of unnecessary opulence is visualized through the excess of flames within it, not serving any practical function beyond a flashy showing of the wealth its rulers live in. The destruction of all four of these crystals results in the return of main antagonist Exdeath, whose existence similarly ties into the general idea of the environment being mistreated both in terms of his origins as several evil spirits dumped within a tree as a failed solution to the problems caused by an evil sorcerer's quest for ultimate power and in terms of his sealing in Bartz's world 30 years ago by the Warriors of Dawn being a similar failed attempt at short term solution for a long term problem.
And around halfway through the game, the consequences of this collective disregard for the environment begin to show. Exdeath burns down the Forest of Moore in which he initially hailed from and obtains the crystals of the Warriors of Dawn's world, which are destroyed shortly after, resulting in the two worlds being merged together. This new merged world has a melancholy feel to it, conveyed through the lower energy overworld theme, visual imagery like the once active quicksand surrounding the pyramid dungeon becoming lifeless or the Forest of Moore's desperate attempt to cling to life, and the constant threat of whole stretches of land and their inhabitants being completely consumed by the void, which even causes you to go through the aforementioned pyramid dungeon with only three party members due to the presumed death of the fourth. In a stretch of a game that was no doubt the blueprint for the next entry in the series' biggest twist, it seems like humanity has doomed itself to destruction by its own hand.
However, by the endgame stretch, you should have mastered quite a few jobs on each of your four party members and been able to combine the best attributes of these mastered jobs to create a freelancer (or mime for the truly Gogopilled) that can't truly fit within the narrow roles of the old society. In my playthrough of the game, Bartz and Faris combined the stat boosts and counterattacking ability of a monk with the weapons and equipment of knights, Lenna transferred over the stat boosts from her brief stint as a berserker to her usual role as a support mage, and Crylle became a mime with both black and white magic as well as the HP +30% gained from her time as a monk. The ludonarrative purpose of the game's job class system is to be the radical transforming of societal roles necessary to prevent an environmental crisis and these new roles are what ultimately allow our four heroes to stop Exdeath once and for all.
Is Final Fantasy V making a truly radical political statement here? No, it's ultimately just another drop in the vast ocean of cheesy/defanged 90s environmentalist messages and its environmentalism especially comes off as milquetoast when you literally play as an ecoterrorist two games later. But with the various environmental crises our planet deals with only worsening three decades after game's release, it takes on a new meaning as representing both the impossible odds that humanity must overcome and a symbol of hope that we can pull through regardless. I long for the day where Bartz and friends can master the Marxist job class.

Rub-a-dub-a-dub yeah, yeah!
Do it, my baby!
Oh Hallelujah!

Rub-a-dub-a-dub yeah, yeah!
I'm off and running!
Let's start picking up the little extras of life
Oh Hallelujah!

Por mais que exista remakes que melhorem drasticamente os primeiros jogos de Pokémon em todos os aspectos, os clássicos do Game Boy possuem um charme especial que me cativa e sempre me fazem querer voltar a jogar esses jogos, principalmente o Crystal que junto ao Emerald são meus jogos favoritos da franquia.

Pokémon Crystal é um jogo muito especial e que sempre terá um lugar no meu coração, a região de Johto foi maravilhosa de se explorar, e o fato do jogo ter tantos momentos marcantes, como o Gyarados vermelho, ajudar o Lance na invasão do esconderijo da equipe Rocket, poder explorar a região de Kanto inteira após zerar o jogo e por fim, enfrentar o Red no topo do MT. Silver fazem desse jogo ser maravilhoso.

A mecânica de dia e noite e dias da semana onde dependendo do horário e do dia em que você joga o jogo acontecer diferentes eventos ou você encontrar diferentes Pokémon acaba dando uma imersão muito maior ao jogo e é uma das minhas mecânicas favoritas desse jogo, pena que ela não foi muito usada nos jogos posteriores.

Pokémon Crystal é um jogo maravilhoso e um ótimo ponto inicial na franquia, altamente recomendo ele e o remake pra ds.

Dentre todos os jogos do Bolsonaro, existe um que é considerado rei, um jogo infame e absolutamente terrível, aquele que saiu nas notícias e em vídeos estrangeiros por sua qualidade notória. É provavelmente o jogo que vou utilizar no resumo da ópera para descrever o post inteiro, estou falando, claro, de BOLSOMITO, também conhecido como BOLSOMITO 2K18.

Tentar falar de BOLSOMITO, para mim, é um exercício muito difícil porque eu nem sei direito onde começar, é tipo explicar um meme de 2019 para um navegador português do século XVI, é um jogo que é a antítese de bom, eu diria que está no nível de algo como Custer's Revenge tanto na qualidade da jogabilidade de momento a momento quanto na abordagem de seus temas. A maioria dos jogos são considerados "ruins" pela onipresença de bugs, pelos controles terríveis, pelas más decisões no design, pelos gráficos feios, etc. Se levarmos em consideração os games como software, como produtos, essa abordagem está correta, eu mesmo fiz isso no meu blog, especialmente durante a análise (que eu achei meio injusta) de Mineirinho Ultra Adventures. Há um motivo pelo qual eu chamo estes posts de "análises" e não críticas, é porque eu não tenho a melhor capacidade de criticar algo como arte, como mais que a soma das suas partes, como um meio de expressão, o mais próximo foi minha análise de Stardew Valley, que originalmente veio de um lugar completamente diferente.

Eu digo tudo isso porque todos os jogos dos quais eu falei neste post falham miseravelmente como software, mas também possuem um núcleo podre, a mensagem que eles passam, a expressão que o autor tenta comunicar são ativamente prejudiciais tanto para as instituições do Brasil como para a vida de muita gente.

Mesmo se formos levar tudo na piada, ignorar todos os sinais de que as ideias sendo passadas são genuínas, ainda encontramos algo extremamente imaturo e preconceituoso, é uma "piada" que só pode ser considerada engraçada por ser chocante e tão politicamente incorreta, é basicamente escutar uma música da U.D.R sem levar em consideração o contexto ou o significado real das letras. BOLSOMITO 2K18 é retrógrado, reacionário, racista, classicista, misógino, homofóbico, transfóbico e odioso, cada minuto dos 49 que eu gastei jogando ele do início ao fim tirou dias inteiros da minha vida, foi puro sofrimento condensado, eu pude sentir meus neurônios queimando, e o jogo nem se importava com isso.

Eu já consumi muita mídia ruim, já assisti vários dos considerados "piores filmes de todos os tempos", passei dias e dias apenas jogando pedaços de cocô para meu blog entre 2015 e 2016, eu literalmente gastei meu dinheiro em jogos cujos desenvolvedores são neonazistas. Mesmo assim, a pior sensação que já tive enquanto jogava algo foi numa cópia pirata de um game do Bolsonaro, eu nem tive a oportunidade de financiar a extrema-direita brasileira porque, felizmente, o Ministério Público forçou a empresa a tirá-lo do ar, agora a única coisa que resta é a página da Steam sem botão para comprar. O único motivo pelo qual eu me lembrei da existência desse programa tão vil foi por uma notificação da Steam que me recomendou um jogo porque BOLSOMITO estava na minha lista de desejos do site. Gostaria de esclarecer que eu não botei ele na minha lista porque concordava com suas ideias, mas sim porque sabia que seria uma bosta. Bom que não dei dinheiro para os completos imbecis da BS Studios.

Eu joguei BOLSOMITO 2K18 não hoje, no dia 7 de Setembro, mas sim alguns meses atrás, eu simplesmente não quis ter essa experiência novamente, já basta aquela vez em junho. Mesmo removendo toda a carapuça e ignorando todo o texto sendo jogado na sua cara, BOLSOMITO ainda é um dos piores jogos que eu já joguei.

Assim como o sábio Timothy Rogers uma vez disse, o gênero Beat 'em Up é o pior para se fazer um jogo inteligente, e adivinha a qual gênero pertence esse game? A história é atroz e mal escrita para um caralho, o combate é completamente espantoso, o alcance dos golpes é muito baixo, os inimigos ficam andando em sua direção sem nenhum nuance extra, eles se aglomeram na sua frente esperando seus ataques, as hitboxes são horrendas e resultam em mortes instantâneas porque o desenvolvedor decidiu que um golpe inimigo daria dano continuamente enquanto tocasse no protagonista. As fases são vazias e longas demais, os 50 minutos pareceram 5 horas por causa disso, você caminha na velocidade de uma lesma por avenidas inteiras ocasionalmente encontrando algum inimigo ou um detalhe no plano de fundo que talvez servisse de piada para uma criança de 12 anos que já frequenta chans. A música de menu é uma paródia de Despacito e a faixa que toca nas fases é um riff de guitarra de 10 segundos que se repete de novo e de novo tentando passar a impressão de que este jogo é "metal", "pesado" e "edgy". Os desenvolvedores nem ao mesmo se deram o trabalho de criar bloqueios ao jogador, você pode passar andando por todas as fases sem matar ninguém, apenas indo do ponto A ao ponto B, que termina por ser a forma mais eficaz de não perder completamente seus neurônios.

Eu gostaria de pensar que essa foi a intenção dos caras da BS Studios: de criar um jogo tão terrível que o jogador uma hora não quisesse mais engajar com as mecânicas e parasse de jogar, ou que pelo menos não matasse ninguém antes de progredir pra próxima fase. Ao olhar os vídeos do jogo no youtube, percebo que estou sozinho nesse ato, todos os outros jogadores tomaram a consciente decisão de continuar a matar esquerdistas, pretos, mulheres e LGBTs, e isso diz bastante sobre aqueles que engajam com esse tipo de conteúdo.

Só de ver as análises "muito positivas" na Steam pode-se perceber o intelecto do integrante médio da extrema-direita, os comentários sempre são "Bolsonaro até 2022", "Chora petista" ou "Muito engraçado", talvez uma leve variação. Para confirmar seus próprios vieses, eles aceitam jogar absoluto lixo, esses jogadores escondem-se atrás de seus avatares para não mostrar ao mundo que eles completamente ignoraram algo objetivamente terrível em mais de um sentido simplesmente porque a vítima da "piada" não eram eles.

Mesmo se tudo foi apenas ironia ou uma piada, eu não vejo ninguém rindo, eu certamente não estou, e duvido que alguém realmente riu de forma honesta ao jogar, é uma forma de mentir para si mesmo. BOLSOMITO 2K18 é cruel e o pior jogo que eu já joguei na vida, uma ótima reflexão daquele em quem é baseado.

Unlike soulless trite that exists merely for cheap thrills like Silent Hill 2, Garten of Banban is a truly meaningful and impactful horror experience. It is a clear commentary on how capitalism ruined education as an institution, turning it from something that existed for genuine development of the mind to something with the top priority of preparing children to be merely another cog in a machine of capitalism. The core contrast between the "wholesome" drawn depictions of the creatures and their real, more radical counterparts is a very clear reference to Lenin's The State and Revolution and the particular quote "attempts are made to convert [revolutionaries] into harmless icons, to canonize them, so to say, and to hallow their names to a certain extent for the 'consolation' of the oppressed classes and with the object of duping the latter, while at the same time robbing the revolutionary theory of its substance, blunting its revolutionary edge and vulgarizing it." While gamers will hail meaningless trash like Disco Elysium and Mother 3 as "masterpieces," the people who truly understand gaming's potential as a form of art will know that Garten of Banban is the true gold standard that games should strive towards.

Actually just kidding this game fucking sucks lmao