Jump to ratings and reviews
Rate this book

As Mulheres do Meu Pai

Rate this book
Faustino Manso, famoso compositor angolano, deixou ao morrer sete viúvas e dezoito filhos. A filha mais nova, Laurentina, realizadora de cinema, tenta reconstruir a atribulada vida do falecido músico.

Em As Mulheres do Meu Pai, realidade e ficção correm lado a lado, a primeira alimentando a segunda. Nos territórios que José Eduardo Agualusa atravessa, porém, a ficção participa da realidade. As quatro personagens do romance que o autor escreve, enquanto viaja, vão com ele de Luanda, capital de Angola, até Benguela e Namibe. Cruzam as areias da Namíbia e as suas povoações-fantasma, alcançando finalmente Cape Town, na África do Sul. Continuam depois, rumo a Maputo, e de Maputo a Quelimane, junto ao rio dos Bons Sinais, e dali até à ilha de Moçambique. Percorrem, nesta deriva, paisagens que fazem fronteira com o sonho, e das quais emergem, aqui e ali, as mais estranhas personagens.

As Mulheres do Meu Pai é um romance sobre mulheres, música e magia. Nestas páginas anuncia-se o renascimento de África, continente afectado por problemas terríveis, mas abençoado pelo talento da música, o sempre renovado vigor das mulheres e o secreto poder de deuses muito antigos.

382 pages, Paperback

First published January 1, 2007

Loading interface...
Loading interface...

About the author

José Eduardo Agualusa

73 books695 followers
«José Eduardo Agualusa [Alves da Cunha] nasceu no Huambo, Angola, em 1960. Estudou Silvicultura e Agronomia em Lisboa, Portugal. Os seus livros estão traduzidos em 25 idiomas.

Escreveu várias peças de teatro: "Geração W", "Aquela Mulher", "Chovem amores na Rua do Matador" e "A Caixa Preta", estas duas últimas juntamente com Mia Couto.

Beneficiou de três bolsas de criação literária: a primeira, concedida pelo Centro Nacional de Cultura em 1997 para escrever « Nação crioula », a segunda em 2000, concedida pela Fundação Oriente, que lhe permitiu visitar Goa durante 3 meses e na sequência da qual escreveu « Um estranho em Goa » e a terceira em 2001, concedida pela instituição alemã Deutscher Akademischer Austauschdienst. Graças a esta bolsa viveu um ano em Berlim, e foi lá que escreveu « O Ano em que Zumbi Tomou o Rio ». No início de 2009 a convite da Fundação Holandesa para a Literatura, passou dois meses em Amsterdam na Residência para Escritores, onde acabou de escrever o romance, « Barroco tropical ».

Escreve crónicas para o jornal brasileiro O Globo, a revista LER e o portal Rede Angola.

Realiza para a RDP África "A hora das Cigarras", um programa de música e textos africanos.

É membro da União dos Escritores Angolanos.»
http://www.agualusa.pt/cat.php?catid=27


-----
José Eduardo Agualusa (Alves da Cunha) is an Angolan journalist and writer born to white Portuguese settlers. A native of Huambo, Angola, he currently resides in both Lisbon and Luanda. He writes in Portuguese.

He has previously published collections of short stories, novels, a novella, and - in collaboration with fellow journalist Fernando Semedo and photographer Elza Rocha - a work of investigative reporting on the African community of Lisbon, Lisboa Africana (1993). He has also written Estação das Chuvas, a biographical novel about Lidia do Carmo Ferreira, the Angolan poet and historian who disappeared mysteriously in Luanda in 1992. His novel Nação Crioula (1997) was awarded the Grande Prémio Literário RTP. It tells the story of a secret love between the fictional Portuguese adventurer Carlos Fradique Mendes (a creation of the 19th century novelist Eça de Queiroz) and Ana Olímpia de Caminha, a former slave who became one of the wealthiest people in Angola. Um Estranho em Goa ("A stranger in Goa", 2000) was written on the occasion of a visit to Goa by the author.

Agualusa won the Independent Foreign Fiction Prize in 2007 for the English translation of his novel The Book of Chameleons, translated by Daniel Hahn. He is the first African writer to win the award since its inception in 1990.
(wikipedia)

Ratings & Reviews

What do you think?
Rate this book

Friends & Following

Create a free account to discover what your friends think of this book!

Community Reviews

5 stars
140 (21%)
4 stars
315 (49%)
3 stars
142 (22%)
2 stars
31 (4%)
1 star
10 (1%)
Displaying 1 - 30 of 65 reviews
Profile Image for Orsodimondo [on a hiatus].
2,327 reviews2,254 followers
August 10, 2024
NON ESISTONO GRANDI AMORI CHE NON SIANO PERDUTI

description
L’immagine sulla copertina.

Qui si narra la storia di una giovane donna che scopre all’improvviso chi è il suo vero padre, lo scopre quando lui muore, e scopre che era un cantante angolano che ha avuto numerose mogli e amanti e tanti figli da cui tantissimi nipoti.
La giovane donna, Laurentina, insieme a un amico e a un fidanzato e a un autista, intraprende un viaggio nell’Africa australe per ricostruire in un documentario la storia di suo padre attraverso l’incontro con mogli amanti figli e nipoti.
E qui si narra anche di un narratore che potrebbe essere lo stesso scrittore, che insieme a una fidanzata con qualche origine tedesca e un nome abbastanza teutonico, Karen, che tra le altre cose suona il sassofono, e insieme a un fotografo e a un’autista, intraprende un viaggio nell’Africa australe per ricostruire in un documentario il viaggio di quegli altri.

description

Da Luanda giù per l’Angola lungo l’Atlantico, attraverso la Zambia e la Namibia per arrivare in Sudafrica e poi risalire tutto il Mozambico, dove la capitale, secondo l’epoca che si descrive si può chiamare ora Lourenço Marques ora Maputo.

description

Il romanzo è così intrecciato e pieno di salti temporali e personaggi e storie nelle storie, e dalle storie, e film nel film che non sono certo d’aver sintetizzato bene la trama, forse non l’ho proprio capita, non la ricordo, la confondo.
Ora a raccontare è uno, ora è una, poi un’altra, e ancora uno diverso dal primo: le voci sono tante, più di una, più di quattro, femminili e maschili, non sempre si capisce al volo chi è che dirige il racconto, ma va bene uguale, questa volta non conta, perché il racconto è senz’altro corale, fatto di tante voci, anche tante interviste, fatto di racconti da libri e da film, di descrizioni di fotografie, di paesaggio.

description

Ma di una cosa sono sicuro: sono sicuro che qui si narra dell’Africa.
Un’Africa finalmente senza dittatori, carestie, epidemie, guerre.
Un’Africa che sembra più moderna, fatta di cantanti e musicisti jazz, scrittori, hotel e locali, pittori e fotografi, … una splendida confusione di razze, lingue, accenti, fischietti, clacson e percussioni… Il caos che genera un caos ancora più grande.

description

Un mondo fatto di incroci, di meticciato e io credo che il meticciato sia per sua natura rivoluzionario. Il meticciato, biologico, culturale, presuppone inevitabilmente una rottura con il sistema. Il sesso è rivoluzionario, e il meticciato, naturalmente, ha tutto a che vedere col sesso. L’apartheid ha fallito, era un progetto fallito in partenza, perché non c’è legge che possa imporsi con la forza sul desiderio.
Un mondo fatto di coincidenze, come in certi bei film di Wim Wenders, ma senza tutta la sua mestizia, e le coincidenze sono dove la vita trionfa sulla letteratura.

E di un’altra cosa sono sicuro: sono anche sicuro che questo sia un bel libro.

description
Omonimia di titoli, ma qui siamo in Israele.
Profile Image for Celeste   Corrêa  .
364 reviews243 followers
March 17, 2019
Um romance coral que atravessa Angola, Moçambique, Namíbia, África do Sul.
A vida de Faustino Manso, a verdadeira. A demonstração de como há verdades pérfidas e mentiras benévolas.
A verdade é um recurso de quem não tem imaginação; a mentira que, por seu lado , pode ser,de proveito geral. Com o engodo de uma mentira pesca-se uma carpa muito autêntica.

Tinha razão o velho Shakespeare.

Levemos os sonhos a sério. Nada é tão verdadeiro que não mereça ser inventado, assim encerra este livro.
Profile Image for Susana.
517 reviews160 followers
May 23, 2022
(review in English below)

Este é outro daqueles que primeiro se estranha e depois se entranha.

Alguns aspectos não me agradaram muito, como o facto de os capítulos não terem a identificação do respectivo narrador (e há 4, que me lembre, sem contar aqueles que são narrados pelo próprio autor) e a opção pelas notas de rodapé.

Ao início demorei um bocado a envolver-me, mas a história é muito boa e a escrita tem passagens brilhantes (não resisti a transcrever algumas nos updates).

Os personagens são mais que muitos, mas todos interessantes, mesmo aqueles cuja presença é apenas fugaz. Um dos principais, Bartolomeu Falcato, aparece num romance posterior, Barroco Tropical, do qual também gostei muito.

Já é o terceiro livro de Agualusa ao qual dou 4 estrelas, espero que os restantes estejam ao mesmo nível.

Recomendo, claro!

This is one of those books that you find a bit odd at first but then it gets under your skin.

I didn't appreciate that the chapters start without us knowing who is speaking - we have 4 different narrators, aside from the author himself - and I also didn't like the footnotes.

In the beginning it took me a while to get involved, but the story is very good and the writing is sometimes outstanding.

There are a lot of characters but they are all interesting, even those with only a fleeting part. One of the main characters, Bartolomeu Falcato, reappears in a later novel, Barroco Tropical, which I also enjoyed very much.

This is the third book by Agualusa that I have awarded 4 stars to, and I hope the others are at the same level.

I recommend it!
Profile Image for Kyriakos Sorokkou.
Author 6 books210 followers
Read
August 2, 2019
AFRICAN BOOKS MARATHON

BOOK: 6

TITLE: My Father's Wives

AUTHOR: José Eduardo Agualusa

COUNTRY: Angola

First of all the rating:
3 stars.
Why?
Because it was a confusing book.
It didn't deserve 2 stars.
But since I didn't enjoy it to the fullest in order to give it 4 stars it gets 3 stars.

METAFICTION
One of the interesting aspects of this book was its metafictional identity. Footnotes by the protagonist on passages referring to herself. Email transcripts, interview transcripts, phone call transcripts, letters, the author himself as a main character of the book. . .

THE STORY
A young woman named Laurentina, leaves Portugal in order to trace the story of her father she never knew, the celebrated Angolan musician Faustino Manso, who is already (freshly) dead when the novel begins. We see 2 separated yet parallel road trips:

description

1) Time unknown
Laurentina and 3-4 other people travel from Angola to Mozambique (both Portuguese speaking African countries) through Namibia and South Africa (both Afrikaans speaking countries). We see different perspectives of the road trip from all the persons involved (Laurentina, Pouca Sorte (little luck in Portuguese) the driver, Mandume her boyfriend, Bartolomeu her nephew) those were the obvious ones.

2) Time: November 2005 - March 2007
José Eduardo Agualusa the author of the book on a road trip researching for the book you hold in your hands. He travels with Karen Boswall. Don't ask me who she is. I have no idea! They take a similar route to that of Laurentina. The author dedicated this book to her and a few others (also present in the book) ← metafiction again.

WHY 3 STARS
Because the average length of the chapters was 3 pages and it had a pattern of at least 5 interchangeable narrators. And so many names, so many wives, children, grandchildren, nephews, friends, insignificant names that showed up at the beginning, disappeared, and reappeared at the end of the book, shadowy characters. You need to take notes in order to:
1) understand the narrative and therefore:
2) appreciate the book
I feel this book doesn't deserve 3 stars. I'm going to re-read it in the future, taking notes and be prepared about its fragmented style.

ANOTHER INTERESTING ASPECT
It was funny and it had a caustic humour for everything, especially politics, i.e.

" 'Homesick?! Homesick for the United States?! Girl I don't feel homesick at all! And when it happens that I do feel homesick, you know what I do? I turn on the TV, look for CNN, listen to Bush speaking, two minutes, three minutes, I don't deserve more than that, no one does, and I thank God I no longer have anything to do with that country.' " p.311

or references to authors I read recently:

"The hotel itself, is called A Varanda do Frangipani, like the novel by Mia Couto. I wanted to know if he'd done it on purpose.
'We have a veranda, and a frangipani, haven't you noticed?' "
p.224

At university I learnt many things about British Imperialism in Africa, or Belgian (Heart of Darkness). With this book and Mia Couto's book above I learnt more about Portuguese Imperialism in African countries and how it leaves its stigma decades afterwards.

description

I will finish by saying that this book needs to be read again in order to appreciated it. If you want to read it, do it. Just bear in mind what I mentioned above (especially in section WHY 3 STARS)

P.S. A few magical realism elements were present throughout the book.
Rainbow machines, mermaids impregnated by sailors, witch doctors, haunted musical organs, a woman trapped in an 11 year old girl's body etc.

You can see the complete list of my African Books here:
Profile Image for Patryx.
459 reviews144 followers
July 11, 2014
Un bel libro che guida il lettore attraverso la storia dell'Africa Australe, un lungo viaggio dall'Angola al Mozambico visto con gli occhi dei diversi personaggi (tra cui lo stesso scrittore che descrive quegli eventi e quelle persone a cui ha ridato vita nella finzione letteraria del romanzo)
Profile Image for Arnold.
72 reviews26 followers
April 30, 2010
I gave The Book of Chameleons 4 stars because I thought it was incomplete. I got the same feeling here though the book was twice as long. I think maybe I could read Agualusa (or at least these two books) forever. These are characters and places that I want to be around, conversations that I want to eavesdrop on, music that I want to listen to, histories and mysteries buried so deep that even Agualusa can't see. He tries though, and this taints the endings just a bit. But I can't fault him for that.

And the last line of this book? Perfect.

I'm not going to spoil it (though it doesn't really spoil the book). The sentence in fact could have been placed anywhere in the book; it's a thematic link. Regardless of when you read it (because I know a lot of people read endings first - Agualusa probably does), when you do finally get to it (again) at the end of the book, it will hold on to you for a second, then gently let you go. That's how books should end. Ok, not true, but it was a perfect ending for this book, mood-wise.

'Nuff said. Go read the book.
Profile Image for Aline Borges.
12 reviews5 followers
August 13, 2018
Todos os livros são viagens que fazemos sem sair do lugar, e no caso de As Mulheres do Meu Pai, uma viagem maravilhosa entre Brasil, África do Sul, Moçambique, Angola, Namíbia e Portugal.
Confesso que, num primeiro momento, tive receio da obra ser uma romantização da traição masculina. Realmente, em alguns trechos, vemos traços de sexismo e isso acaba incomodando. Mas posso dizer (sem spoiler) que a leitura consegue trazer uma agradável surpresa nesse sentido.
Além disso, a verdade é que o personagem de Faustino Manso acaba sendo mais um pretexto para conhecermos essas personagens femininas tão ricas e diferentes entre si.
Sobre as múltiplas narrativas, li que o uso não agradou algumas pessoas, e de fato alguns trechos ficaram um tanto confusos, mas de uma forma geral, o leitor consegue perceber quem é quem na narrativa com certa facilidade depois dos primeiros capítulos.
Ao fim de leitura, a vontade que fica é a de ler mais do autor, assim como comprar imediatamente uma passagem e sair conhecendo não só novos lugares, mas as pessoas e suas histórias.
Profile Image for Rosa Ramôa.
1,570 reviews78 followers
July 19, 2014
Pode lá um homem deixar maior herança sete viúvas e dezoito filhos?
A filha mais nova tenta ´reconstruir´ as mulheres do pai!

Profile Image for jeremy.
1,169 reviews280 followers
January 16, 2011
josé eduardo agualusa's my father's wives is a sprawling, complex, and ultimately rewarding novel. the angolan writer and journalist has authored well over a dozen books, yet only four, as yet, have been translated into english (each rendered beautifully from the portuguese by daniel hahn). agualusa's masterful storytelling skill is on full display in my father's wives as he seamlessly weaves four narratives into a single epic metafictional tale. set throughout southern africa (angola, namibia, south africa, and mozambique), the plot follows laurentina as she sets out to discover the truth about her enigmatic, recently deceased father, legendary bass player faustino manso (husband to many, father to more).

my father's wives is rich in character, history, and location. agualusa's prose is vibrant and charming, and the sheer ambition of this work is something to admire. there may well be few finer works of contemporary luso-african literature than my father's wives.

life is no less incoherent than dreams; it's just more persistent.
Profile Image for Inês.
215 reviews66 followers
November 5, 2017
Procurava um road novel e encontrei-o; no meio de outras coisas.
Profile Image for Valentina.
62 reviews
June 10, 2015
"Shvaćaj snove ozbiljno - šapnula je. - Ništa nije tako istinito a da ne bi zavrijedilo da se izmisli."
Središnji lik ovog složenog, svojevrsnog romana ceste, je Laurentina, kćer slavnog angolskog glazbenika Faustina Mansa (navodno velikog ljubavnika koji je iza sebe ostavio 7 žena i 18-ero djece diljem južne Afrike). U želji da sazna istinu o svom porijeklu, Laurentina, zajedno sa zaručnikom Mandumeom, rođakom Bartolomeom i vozačem kombija Malembelembe, Lošom srećom, kreće na put prašnjavim i nesigurnim afričkim cestama kroz Angolu, Mozambik, Namibiju i Južnu Afriku rekonstruirajući putovanje koje je Faustino Manso prošao prije mnogo godina. Kako se priča razvija i prošlost otkriva, tako ona mijenja sudbinu i utječe na život samih protagonista, koji pritom otkrivaju da istina ima više lica ili da je laž sastavljena od više istina.
Poglavlja su isprepletena s putovanjima samog autora i svako od njih ispripovijedano je od strane jednog od protagonista. U pozadini romana proteže se složena politička situacija u ovim zemljama od 60-ih godina 20.st. (pokret u Angoli i Mozambiku za osamostaljenje od kolonijalnih vlasti Portugala koji prerasta u dugotrajni građanski rat, utjecaj aparthajda iz J. Afrike, kao i komunista i SAD-a koji su podupirali različite frakcije u ovim zemljama - razdoblje je to Hladnog rata i upravo u Trećem svijetu se odigravaju najveći potezi SSSR-a i SAD-a), te rasna i druga pitanja. Agualusa nam dočarava boje i mirise Afrike,njezinu glazbu i kulturu, njezinu ljepotu ali i ono najgore iz nje, kriminal, iskorištavanje, bolesti i siromaštvo. Ako mislite da je priča lagana i zanimljiva,još jedan od putopisa po Africi, ostat ćete razočarani. Ali ako želite nešto dublje i ako ste spremni promišljati o životu i sudbini, koliko su oni produkt spletaja različitih okolnosti a koliko naših vlastitih izbora i odluka, čitajte.
Profile Image for Rosalind.
162 reviews
August 20, 2016
This is an intriguing, but not an easy book. A number of reviewers have commented on the difficulty of following who the different characters were, to say nothing of the many and varied narrators. It is quite a tease to require one's readers to guess who the narrator is for each chapter, or even each paragraph within a short chapter.

I enjoyed the pictures of Africa, particularly an Africa with which I am unfamiliar, that colonized by the Portuguese. There is lots of mystery and family secrecy and the bloody independence wars of Angola and Mozambique, where old scores were settled and racism was laid bare, are a constant thread.

I recommend it, but be patient and prepared to retread chapters once the real meaning becomes apparent.
Profile Image for Honorata.
19 reviews
July 19, 2016
It took me so long I don't even remember where it all began. The last few chapters were pretty good, but I don't know if recently I've lost the ability to follow many voices in the story, or this book is just way too chaotic. The characters were well created, but the story just didn't keep me interested enough to reach for it more often, and the polyphony made it impossible to follow. After multiple locations, encounters, flashbacks, it is all supposed to connect at the last page - and it doesn't.
Profile Image for Luciano.
257 reviews277 followers
April 28, 2021
Agualusa nos conduz por uma 'road trip' de Angola a Moçambique, em busca das histórias por trás de um suposto pai ausente. Este e outros temas pesados são envolvidos por uma prosa muito prazerosa, narrada alternadamente pelos principais personagens. Fica recomendado.
Profile Image for Arthur Duarte.
55 reviews2 followers
November 28, 2013
Um "road book", se é que existe tal classificação. Mais uma vez Agualusa nos leva à uma viagem por Angola, mas não só ela. Em busca de seu pai biológico, a diretora portuguesa Laurentina (um nome de bebida, assim como dos seus outros dezessete irmãos, de origem moçambicana e ascendência indiana, parte junto de seu amante Mandume - um português negro de origem angolana que não se sente em nada africano, pela África austral, junto do sobrinho de Laurentina, Bartolomeu Falcato (que aparecerá de novo no fantástico Barroco Tropical) e do motorista (candongueiro) ex-seminarista Pouca Sorte, em busca de suas origens e das diversas mulheres que o seu pai, o cantor angolano famoso em outros tempos, Faustino Manso, deixou por aí.

A ideia de identidade, tão cara ao autor, é novamente revisitada nessa extensa e deliciosa obra. Mesclando imaginação com acontecimentos vividos por si (Agualusa fez o percurso de Laurentina em busca de Faustino junto da documentarista Karen Boswall e do fotógrafo Jordi Burch), o autor nos mostra que a realidade pode ser tão, ou mais, fantástica quanto a ficção. A África bela e surpreendente de Agualusa é de grande interesse. Os cenários urbanos que escapam da visão estagnada dos povos ditos ocidentais, as discussão acerca das identidades fluídas desse mundo, é tudo interessante e revelador. Mais um livro onde Agualusa se põe como um dos grandes autores em língua portuguesa. Recomendo.
Profile Image for Carmen.
74 reviews14 followers
July 29, 2012
Não me atrai África, nunca me atraiu, não consigo sentir qualquer fascínio pelas planícies, pelos desertos, pelo calor, pela mistura de gentes, culturas. Apenas me fascinam os animais, mas, também me fascinariam se fossem originários de um outro continente. Revolta-me mais a pobreza, os massacres, as epidemias, a fome, os conflitos tribais, a guerrilha.

Como tal, não conheço, não sei sequer do que falo, apenas do que sinto.

Neste livro, Agualusa transportou-me para África, Angola, Moçambique, África do Sul, para o pré e o pós-independência das colónias, para o antes e o depois do apartheid. Confirmou-me os sentimentos de desencanto, também pelas gentes.

Confundiu-me com a sua escrita a muitas vozes, com muitos narradores, nem sempre identificados e que deixaram perdidos nas sete viúvas de Faustino Manso, na vida de Laurentina, Bartolomeu e Mandume, encantada com Pouca Sorte e a desejar ser a Bailarina (mas certa que sempre me comportaria como o Mandume).

Surpreendeu-me com o final, que conseguiu tornar cru, com a sua maneira de escrever, com a capacidade que tem de ter frases deliciosas a propósito de nada (ou tudo), perdidas no meio do texto e da história.

“Pecado é não amar. Pecado maior é não amar até ao fim do amor.”
Profile Image for Paweł Sobiegraj.
66 reviews5 followers
January 8, 2016
Bardzo ciekawa książka. Interesujący temat, dla mnie niezliczona ilość nowych informacji o południowej części Afryki(wyszło, że jestem ignorantem w tych kwestiach). Ciekawa konstrukcja - to jest książka drogi składająca się ze wspomnień/notatek z pamiętnika różnych bohaterów, które są przeplatane doświadczeniami z podróży autora, jak odkrywał miejsca i postaci, które zostały umieszczone w książce. Na dodatek to jest pierwsza książka, którą przeczytałem a została napisana w oryginale po portugalsku, no i autor jest białym Angolczykiem. Żałuje, że czekała na przeczytanie od 30 stycznia 2014 kiedy ją kupiłem.
Profile Image for São.
102 reviews
May 12, 2020
Estava com bastante curiosidade em ler este livro de José Eduardo Agualusa, porque me tinham dado boas referências sobre ele e porque percebi que se tratava, de certa forma, de um livro de viagens pelo continente africano.
Não posso dizer que o livro superou as minhas expectativas, antes pelo contrário. Ou eram demasiado altas ou faltou mais qualquer coisa para que ficasse com aquela sensação de ter lido um livro que me deixou encantada.
África diz-me muito, porque já andei por lá, mais precisamente por Moçambique. Não sou natural desse país fantástico, mas vivi lá cinco anos (de 1972 a 1977) que me deixaram marcados na alma toda a imensidão das paisagens, dos sons, dos cheiros, da vida e das cores de África.
Mas voltando ao livro de Agualusa, este conta-nos a história de Faustino Manso, um musico angolano que viaja pelo continente africano, levando a sua música e amando mulheres em cada cidade por onde passa. A história é-nos contada por Laurentina que parte em busca da vida deste homem, ao receber uma carta da sua mãe, quando esta morre, em que lhe conta que os seus pais biológicos não são os que a criaram em toda a vida, mas sim que ela é filha de Faustino Manso.
Com esta noticia, ela decide partir para Angola, para descobrir algo mais sobre este homem, sobre a sua mãe verdadeira e no fundo sobre si mesma. Descobre que Manso acabou de morrer, deixando sete mulheres e dezoito filhos. Decide filmar um documentário sobre a vida do musico e reconstruir assim toda a sua vida.
Desta forma o livro leva-nos através de Angola, África do Sul e Moçambique acompanhando as personagens de Laurentina, Mandume, o seu namorado, Bartolomeu, um primo recém conhecido e Pouca Sorte, o motorista que os conduz através deste continente.
Cada capítulo é descrito por estas personagens diferentemente, falando das suas emoções e das suas sensações, levando-nos a conhecê-los mais intimamente e a perceber que todos eles procuram também perceber quem são neste mundo, tantas vezes ingrato e ruim.
As relações que se estabelecem entre os vários personagens e o que vão descobrindo por onde passam, bem como o auto-conhecimento de cada um, constituem, na minha opinião o fio condutor de toda a história.
O que gostei? Das auto-descobertas das personagens enquanto seres humanos, com os seus defeitos e virtudes e segredos.
O que poderia ter sido melhor e que me deixou desanimada? Acho que a viagem podia ser muito mais bem explorada, podiam ter sido mais descritivas as rotas, a paisagem, a imensidão e beleza desse continente e haver maior continuidade e ligação na história.
Faltou algo mais, na minha opinião é claro, para não me dar a sensação de que o livro são um conjunto de depoimentos soltos de várias personagens, que viajam por África para recolher elementos para um documentário sobre a vida do músico.
O final surpreende o que dá uma reviravolta positiva à história, mas logo a seguir tudo fica assim….
Talvez eu quisesse mais, no entanto está bem escrito e por isso dou 3,5 o que passa a 4 estrelas, pela escrita e pelo final.

https://folhasdomundo.blogspot.com/20...
Profile Image for Christine Bonheure.
685 reviews257 followers
November 27, 2019
Moeilijke roman over de zoektocht van een vrouw naar haar vader, een man met achttien kinderen bij zeven vrouwen. De hoofdstukken worden verteld vanuit het perspectief van één persoon, maar ook binnen de hoofdstukken verandert het perspectief regelmatig. Voordat je doorhebt welke persoon er nu weer aan het woord is, zit je pagina’s verder, en dat maakt het lezen lastig. Versta me niet verkeerd, de schrijfstijl is super en hoewel de vertelstructuur complex in elkaar zit, komt op het eind alles samen in een ‘Aha-zit-het-zo!’-moment. Maar als ik deze roman vergelijk met Agualusa’s werkelijk sublieme ‘Een algemene theorie van het vergeten’, vind ik deze roman duidelijk zwakker. Ook in ‘Vergeten’ vertelt hij het verhaal vanuit verschillende personages, maar met zoveel minder woorden die tegelijk zoveel meer zeggen. Ik herlas dat boek meteen omdat ik het zo prachtig vond. Hier heb ik een tweede leesbeurt nodig om alle details te doorgronden.
Profile Image for Caio Garzeri.
49 reviews1 follower
September 29, 2023
A premissa é bem boa, mas fiquei com a sensação de que o livro podia ter metade do tamanho. Não entendi o que o italiano foi fazer na história. Também achei que a Alfonsina fez muito papel de escada. Tem umas imagens meio difíceis de engolir (máquina de fazer arco íris, pelo amor de deus).
289 reviews4 followers
June 24, 2018
Este é a quinta obra de José Eduardo Agualusa que leio. "O vendedor de passados", "Teoria geral do esquecimento", "Manual prático da levitação" e "Um estranho em Goa" foram livros deliciosos que misturavam um tanto de fantasia com realidade, num estilo típico do autor. "As mulheres do meu pai" toma um caminho um pouco diferente: a obra inteira é escrita na linha fronteiriça entre o sonho e a realidade. Agualusa trabalha como psicopompo guiando o leitor entre o mundo interior e o exterior.

O meio é uma viagem. Laurentina, uma diretora de cinema, decide fazer um documentário sobre a vida do falecido pai, famoso músico angolano, que ao morrer deixou sete viúvas e dezoito filhos. Sai com sua equipe à procura das viúvas e dos passos e eventos marcantes na vida de Faustino Manso. Para tanto precisa viajar de Angola a Moçambique passando por todo o sul do continente africano. O próprio título já se mostra um tanto fantástico instalando a incredulidade linear e aristotélica no leitor ocidental. "Como mulheres de meu pai? Como sete viúvas?"

A proposta é genial e permite que Agualusa mostre a variedade cultural ao sul do continente que sofre da visão ocidental de considerá-lo um todo, único, sólido e imutável, quer as pessoas retratadas estejam no norte, no centro ou no sul. E ainda faz mais, Agualusa mostra o contraste entre duas ex-colônias portuguesas em lados opostos do continente.

No entanto, o que mais impressiona o leitor é a destreza com que somos levados do onírico ao tangível com facilidade e garbo. Vinhetas de viagem são uma das maneiras de narrar; outras são as histórias contadas oralmente aos viajantes; outra ainda é a maneira particular de julgamento entre o importante e o trivial dos personagens encontrados ao longo dessa excursão. Ao fim viajamos todos, dentro e fora de nós mesmos, marchando de maneira inclemente na fronteira entre a divagação e a realidade.

Enquanto reconstruimos os passos de Faustino Manso somos expostos ao lirismo do autor, à poesia africana. "As mulheres de meu pai" é, como o próprio nome indica, plural. A narrativa se vale de diversas formas da escrita de poemas a cartas, histórias contadas à reflexão do viajante e consegue ao final, com cada retalho a que somos apresentados, formar uma grande colcha de retalhos abraçando a multiplicidade do continente e fazendo com ela uma única obra, espiritual e confortadora.

Belíssimo trabalho.
Profile Image for Joaquim Margarido.
250 reviews32 followers
February 21, 2021
O “pai” a que se refere o título deste romance de José Eduardo Agualusa é Faustino Manso, lendário contrabaixista que deixou a sua marca nos mais importantes salões de baile da África austral, mas também nas mulheres que com ele se cruzaram ao longo de uma vida de aventura e sedução. As mulheres, como veremos, serão sete e a herança ascenderá a dezoito filhos. É na expectativa de saber um pouco mais acerca desse pai que não chegou a conhecer em vida, que Laurentina, a filha mais nova, se faz à estrada na companhia de três homens, no velho carro de um deles. Juntos irão refazer um caminho recheado de surpresas e que se revelará, acima de tudo, de descoberta interior.

Mesclando, assumidamente, a realidade e a ficção, Agualusa oferece-nos um “road book” vivo de imagens e bem humorado, onde partilha com o leitor um conjunto de apontamentos de viagem de cariz pessoal, tornados universais pela qualidade da sua escrita e pela sua imaginação excepcional. Sem nunca perder de vista a figura de Francisco Manso, é sobre cada uma das suas mulheres que Agualusa mais faz incidir a atenção, compondo com elas uma paleta de emoções tão forte e rica que é como se condensassem em si todo o viver e o sentir africano. Em simultâneo, abraça os quatro viajantes num processo catártico de confidências e revelações, mostrando que, tal como o patriarca, ninguém é verdadeiramente quem aparenta ser. Ou, fazendo uso da última frase do livro, que o fecha de forma absolutamente genial: “Nada é tão verdadeiro que não mereça ser inventado”.

Se em termos de conteúdo estamos falados, já dum ponto de vista formal o livro não merecerá nota tão elevada. E isto porque as várias entradas das personagens no livro, as suas reflexões, perspectivas, juízos e contemplações, surgem “sem aviso prévio”, gerando alguma dificuldade em perceber quem é quem, sobretudo numa fase inicial do livro. À confusão segue-se a dúvida e, não raramente, o leitor vê-se obrigado a recuar alguns capítulos para retomar o fio à meada. Para usar uma linguagem cinematográfica, diria que estamos perante um bom filme mas como uma montagem no mínimo discutível. Vencidos os “obstáculos”, é o prazer da boa leitura que vem ao de cima, o humor de Agualusa e o seu olhar irónico sobre uma certa realidade africana (sobretudo angolana) a pontuar cada capítulo, ora fazendo-nos sorrir, ora obrigando-nos a engolir em seco.
Profile Image for Margaret.
715 reviews14 followers
February 26, 2024
Este não é um dos livros que mais gostei de ler de Agualusa, embora a premissa da história seja muito interessante. Laurentina, a viver em Lisboa, descobre que foi adotada. Parte então para África à procura das suas raízes – nomeadamente, do seu pai Faustino Manso, um célebre músico que deixou um rasto de mulheres por vários países africanos.

É uma espécie de road trip, que é um género que gosto bastante; porém, a história é contada a várias vozes, que não são indicadas no início dos capítulos, pelo que foi uma leitura confusa. Além disso, para um livro chamado “As mulheres do meu pai”, houve poucas vozes femininas e demasiadas masculinas a refletir sobre a descolonização, a corrupção, o Apartheid ou as vidas miseráveis.

A escrita é poética, com um toque de misticismo, mas não foi o suficiente para uma leitura envolvente.
Profile Image for Iceman.
357 reviews24 followers
December 30, 2012
Por ocasião da morte da mãe, Laurentina, prosaica mulher portuguesa, descobre que aqueles que a criaram não são os seus verdadeiros pais e que é filha de um famoso músico angolano chamado Faustino Manso.

Empreende então uma viagem a Angola acabando por chegar precisamente no dia do funeral de Faustino.

Realizadora de cinema, Laurentina resolve abraçar a sugestão de um dos seus sobrinhos e dá início a um périplo por todos os locais por onde passou Faustino Manso a fim de realizar um documentário sobre o músico.

Saindo de Luanda até Benguela, Namíbe, África do Sul, Maputo, Quilimane e Ilha de Moçambique, Laurentina traça um roteiro que lhe permitirá reconstruir a história do seu pai e, sobretudo, as paisagens e culturas tão diferentes.

E é aqui que o livro resplandece beleza.

As diversas culturas entrelaçam-se nas várias personagens que surgem. A narração poética de Agualusa consegue-nos transmitir o exótico daqueles países, faz-nos ter vontade de conhecer aqueles personagens e realizar-mos, nós próprios, essa espécie de road-movie que Laurentina efectua.

No entanto, nem tudo o que parece é, e Laurentina descobre factos muitos interessantes sobre Faustino.

Gostei imenso do livro.

As descrições de Agualusa sobre essas culturas transmitem alegria e naturalidade. A expressão das relações promiscuas, que é ancestral, está bem vincada e achei curioso a forma como Agualusa contrapõe ou, diria, equivale ao comportamento verificado hoje em dia por grande parte dos jovens portugueses. Não será esse comportamento importando a essas gentes africanas e à sua cultura, tão diferente da portuguesa? Até porque Laurentina representa uma faixa, minoritária é certo, de jovens portugueses: Nascida em Portugal, mas com fortes laços culturais com essa África.

Quanto à escrita de Agualusa, é poética, descreve na perfeição sítios e lugares, transmitindo várias das chagas que abundam em África (e não só) e a alegria e despreocupação em que vivem os autóctones daquelas regiões. Não é tão corrosivo como outro célebre autor angolano, mas deixa entender, embora ao de leve, crítica sociais ao pós independência como também ao papel dos colonos portugueses.
Interessante a leve referência ao aparthaide, assunto que talvez merecesse uma abordagem mais ampla, mas não no contexto deste livro.
Profile Image for Ângelo.
102 reviews6 followers
January 9, 2012
A leitura deste livro foi demasiado atribulada, felizmente para mim era um Eduardo Agualusa, assim e devido a esse pormenor fui escorrendo lentamente pelas páginas deste livro. Não é um livro tão fluido como “Nação Crioula”, não tão cativante.
Devo assumir que estava a entrar na zona de desconforto, um certo desinteresse apoderava-se de mim, em parte por minha culpa pois a leitura fui muito espaçada, quando quase no final do terceiro andamento (Agualusa dividiu o livro em quatro andamentos) sou atingido por um relâmpago, literário, despertador e com consequências desastrosas para o livro em dois dias estava terminado, acabou, the end, obrigado Agualusa.

Agualusa trilha uma viagem por vários países africanos, que para a maioria dos europeus que nunca visitaram áfrica mas sempre o sonharam os deixa com água na boca, as suas descrições mesmo aquelas que têm um lado mais obscuro são-no no mínimo interessantes.
A sua crítica a Angola, e não só, está latente em várias passagens/personagens do livro.
O conflito de ideologia africana/europeia foi exposto de uma forma muito peculiar, adorei as contradições nos sentimentos a que as personagens são levadas a enfrentar.
Um livro com um final inteligente.
Profile Image for Linda.
79 reviews8 followers
March 16, 2014
This is mostly fun but a bit tedious nonetheless... It has a meta-structure of the novelist's own (?fictional?)diary notes interspersed with novel chapters, where you see the writer recycle characters and situations from his 'notes'. He also gives away the twist of the story in the second chapter.
On the plus side, the many vignettes are enjoyable and the descriptions are often innovative and poetic. It's a series of wonderful, magical-realist description of the edges of southern Africa but it doesn't quite hang together. My main annoyance with this novel was that none of the characters have a voice of their own. It's supposed to have multiple narrators but they all sound the same. "The Book of Chameleons" was a more gratifying read.
Profile Image for Shatterlings.
1,050 reviews13 followers
May 23, 2019
This book is so strangely structured with a story about a lady looking for her father with a mixture of companions and other sections written by the author going on a road trip whilst writing the story. So places and people appear in both the road trip and the story, also the story is narrated by different characters and it’s not immediately clear who. All this makes it a hard book to enjoy but by the end I liked some aspects, there’s a bit of magical realism and folk tale thrown in, the story is actually quite good with a twist and some good characters. I probably would have loved it if the structure had just been clearer.
Profile Image for Jane.
15 reviews5 followers
May 1, 2012
What first captivated me about the book and kept me reading after the somewhat slow start was the lush, vivid descriptions of Angola, a country I had barely thought about until I read this book.

Then as the characters started to unfold themselves, I became captivated by them as well, and the novel's fascinating commentary on how we create and weave our own stories.

Looking forward to digging into the rest of Agualusa's oeuvre now, after serendipitously stumbling across this at the library.
Profile Image for Bee.
Author 1 book30 followers
July 11, 2011
One of the first books since ages that totally fascinates me. I do not have a clue about Angola, Portugal or any African country. Agualusa introduces you to a whole new world.
It might be difficult for some readers though as the book is written from the characters different point of views in each chapter. I love this kind of literature as I am a fan of Virginia Wolf who's "To the lighthouse" is written in a similar way. But it is definitely worth a try!
Displaying 1 - 30 of 65 reviews

Can't find what you're looking for?

Get help and learn more about the design.