Histórico

 

     HISTÓRICO

O Serviço de Seleção do Pessoal da Marinha (SSPM), com sede na cidade do Rio de Janeiro, teve sua origem na Seção de Seleção da Diretoria do Pessoal da Armada, constante do Regimento Interno daquela Diretoria, que foi aprovada pelo Aviso nº 1.454, de 15 de julho de 1946. Em 1948 evoluiu para Gabinete de Psicotécnica da Marinha, passando a integrar a estrutura da Diretoria de Ensino Naval. Posteriormente, em decorrência dos bons resultados obtidos com a avaliação psicotécnica, por meio do Aviso nº 2.026, de 28 de julho de 1951 do Ministro da Marinha, o SSPM foi criado como OM, com a designação de Serviço de Seleção Psicotécnica Naval, subordinado diretamente à Diretoria do Pessoal da Armada.

O Aviso Ministerial nº 1.502, de 02 de junho de 1955, alterou a denominação do órgão a fim de torná-la mais apropriada a seus propósitos, para Serviço de Seleção do Pessoal da Marinha. Suas atividades foram regulamentadas pelo Decreto nº 45.650, de 25 de março de 1959 e sua missão principal consistia em “selecionar com respaldo e critérios objetivos e científicos, para melhor aproveitar as potencialidades de seu pessoal. Suas atribuições específicas mencionavam claramente não apenas a classificação de pessoal, mas também o emprego “mais eficiente” do pessoal da Marinha e o “estudo dos problemas concernentes à Psicologia em geral”. Em outras palavras, as práticas do Serviço de Seleção apareciam associadas aos seus saberes.

Em suma, ao longo da década de 50, o SSPM realizava avaliação psicológica para ingresso em todos os Cursos de Especialização de Praças, Grumetes voluntários, candidatos ao Colégio Naval e Oficiais Submarinistas. 

Na década de 60 a Psicologia foi regulamentada como profissão, e uma vez que não havia Oficiais com formação em Psicologia, o Serviço de Seleção, a partir de 1964, passou a qualificar seu pessoal no antigo Curso de Classificação de Pessoal (CCP).

A década de 1970 foi marcada por grandes projetos e amplo investimento na Marinha, dentre eles, a aquisição de submarinos. Neste sentido, o SSPM trabalhou com o desafio de selecionar pessoal com competência para atuar frente às exigências destes novos meios. A partir de 1973, o SSPM experimentou significativa mudança nos seus recursos humanos disponíveis, pois, com a criação do Quadro Complementar (QC), iniciou-se a admissão de Oficiais graduados em Psicologia. No período de 1973 a 1979, oito psicólogos ingressaram na MB.

No início dos anos 80 a Marinha se aperfeiçoava. Cada vez mais era exigida uma maior capacitação de seus recursos humanos. O SSPM, com o fim de aprimorar o seu processo de seleção psicológica desenvolveu o Sistema de Avaliação e Acompanhamento (SAA), cujo objetivo era fornecer dados para realimentar os cursos do Sistema de Ensino Naval e permitir a validação dos processos seletivos empregados.

Ao longo dos anos, o SSPM passou a contribuir de forma mais ampla na Gestão de Pessoas e atrelou-se ainda mais formal e estreitamente ao setor operativo da Marinha. Em 1998 teve sua missão reformulada, passando a “contribuir para a valorização e a capacitação dos Recursos Humanos na Marinha, visando à aplicação e à preparação do Poder Naval”.

Com os recentes desafios, o SSPM buscou diagnosticar os principais processos da organização e aderiu ao Modelo de Excelência em Gestão Publica por intermédio do Programa Netuno em JUN2009.

Em 2017 com base na racionalização e eficácia administrativa foi realizado um estudo para viabilizar a transferência da DEnsM para o SSPM das tarefas executivas necessárias para a realização dos Concursos Públicos (CP) e Processos Seletivos (PS), permanecendo na Diretoria de Ensino da Marinha (DEsnM) as atividades de planejamento e direção.

Após a realização do GT de uma Força de Trabalho foi aprovada a transferência de subordinação dos Departamentos de Recrutamento, Processos Seletivos e Setor de Tecnologia da Informação da DEnsM para o SSPM a partir de Março de 2018. Com isso, foram atribuídos ao SSPM novos desafios e uma ampliação em sua área de atuação.

Assim, o SSPM, consciente da importante missão imbuída, se projeta para o futuro na busca incessante de aprimoramento técnico de sua equipe e das atividades anteriores e novas que executa, a fim de garantir a excelência dos recursos humanos e o engrandecimento da Marinha do Brasil.

HERÁLDICA

 

 

 

Descrição
Num escudo boleado, encimado pela coroa naval e envolto por uma elipse, feita de um cabo de ouro terminado em nó direito, em campo de preto um contrachefe faixado-ondado de prata e azul, de seis peças, com a letra grega de ouro sobre o todo.

Explicação

O preto representa as trevas do desconhecido e o faixado-ondado de prata e azul alude ao mar; o de ouro sobre o todo é a luz que se faz ao descobrir a vocação.