• Maria Clara Vieira
Atualizado em
Aprender com emoções (Foto: Guto Seixas/Editora Globo)

Aprender com emoções (Foto: Guto Seixas/Editora Globo)

“O medo é uma emoção boa, porque tem uma natureza protetora. Nós, seres humanos, precisamos desse sentimento até para atravessar a rua”, pondera a psicóloga Rita Calegari. Alguns temores (como o de dormir no escuro) são típicos da infância e costumam passar com o tempo. Nessas ocasiões, o adulto nunca deve ridicularizar nem menosprezar a criança. A indicação é deixar claro que o medo é natural e acontece com todos. Abraço e colo são meios eficazes de acolhimento. “O adulto não deve criar um trauma expondo a criança de forma escancarada àquilo que ela teme. Não adianta apagar a luz do quarto e dizer que não tem nada lá. Ao mesmo tempo, não precisa de superproteção. Você pode, por exemplo, acender um abajur. Isso faz a criança se aproximar daquilo que teme”, comenta Tania Paris, da Associação pela Saúde Emocional de Crianças (Asec). Agora, se seu filho tem um medo muito grande e que atrapalha a rotina ou se ele viveu uma situação realmente traumática, é recomendado procurar auxílio com um profissional.

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