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Por Redação Glamour


Conexão com desconhecidos... Já viu "Comer, Rezar e Amar"? (Foto: Divulgação) — Foto: Glamour
Conexão com desconhecidos... Já viu "Comer, Rezar e Amar"? (Foto: Divulgação) — Foto: Glamour

O que é a experiência?
Treinamento de inteligência emocional que altera crenças do subconsciente e comportamentos repetitivos por meio de forte impacto emocional. Alia técnicas de aprendizagem acelerada, física quântica, neurociência e psicologia positiva.

Como começou?
O Lótus é desenvolvido há 18 anos pela Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional (SBie) e já treinou 60 mil pessoas, entre elas Zilu Camargo (fã assumida da técnica), atores, cantores e empresários de sucesso.

Como são as sessões?
Em quase três dias, 80 a 100 pessoas passam por dinâmicas de grupo. A maioria é feita de olhos fechados, no “mundo interior” de cada um.

Onde fazer?
O coach e comunicador Rodrigo Fonseca ministra o curso num hotel em Mairiporã, a 30 minutos de São Paulo. Custa R$ 2.294 + hospedagem.

O depoimento
“Sabe aquela sensação de estar no carrinho da montanha-russa segundos antes de ele despencar? Estava exatamente assim quando cheguei ao hotel em Mairiporã (SP), onde o treinamento Lótus é realizado uma vez por mês. Nunca fiz terapia e confesso que estava apavorada com a ideia de mergulhar nas minhas emoções. Será que quero me conhecer? Logo descobri que dividiria quarto com duas desconhecidas. A equipe explicou que eu iria sentir medo, raiva, alegria, tristeza e outros tantas coias. Pessoas conhecidas deveriam se esforçar pra não ficarem juntas. A ficha cadastral pedia pra contarmos lembranças da primeira infância, falar de traumas, bullying... Sim, o treinamento já havia começado. #medo
Parecia primeiro dia da escolinha. Imediatamente, identifiquei os brincalhões, os tímidos, as metidas, os malas, os ricos, os pobres... A recepção foi meio histriônica. Só pensava: "Que roubada!". Rodrigo Fonseca, comunicador e coach de famosos, explica que todo mundo sabe onde o calo aperta na vida pessoal e profissional e sabe a teoria pra mudar. Mas, quando vemos, já estamos repetindo comportamentos que nos fazem sofrer, porque é o subconsciente é quem manda (e na maioria das vezes nos prega peças, pois não quer sair da sua zona de conforto). Naquele fim de semana, ele levaria pro cérebro emocional o que a gente já sabia no cérebro racional. Hum, interessante!
Ainda que estivesse aberta, demorei pra me soltar. Achava meio bobas as coisas que ele pedia pra fazer. Não demorou pra sermos colocados pra olhar nos olhos de estranhos - que coisa íntima! Minha viagem começou ali.
Ninguém da equipe podia dizer o que iria acontecer. Isso me irritava. Mas a cada dinâmica, entendia que era preciso ser pega de surpresa. Foram dezenas de dinâmicas - mentalizações, troca de experiências em grupo etc. A vergonha do ridículo sumia como mágica. Ajuda o fato de muitas atividades serem feitas de olhos fechados, no nosso mundo interior. Pouco a pouco, as máscaras e preconceitos iam caindo. Passei a ver cada uma daquelas pessoinhas de um jeito diferente. Quantas dores, lutas, medos, prepotência e sonhos! A gente estava no mesmo barco, não só ali, mas da vida. No segundo dia, já estávamos nos abraçando e chorando juntos. A gente ajuda e é ajudado. Uma lição de humildade.
Ali, vivemos o sentimento e somos ensinados a lidar com ele. Descobri que sou uma medrosa. Tenho medo da mudança e de tantas outras coisas que nem sabia que eram medos. É engraçado descobrir a origem desses medos e como usá-los pra agir e, não, ficar paralisada.
Algo em mim mudou. Sempre me achei uma pessoa muito determinada, mas estava meio sem fé em mim, sabe? O medo do futuro me angustiava... Aprendi a renascer e, agora, tenho tanta certeza de que vou saber agir na hora certa - uma certeza meio cega, estranha. Também estou olhando mais nos olhos das pessoas e tentando ser mais verdadeira com elas e comigo. Sim, estou me sentindo bem estranha. Mas, dessa vez, espero que essa "loucura" não passe.
É preciso coragem pra ver nossas sombras. Amadurecer emocionalmente é sofrido. Mas é rápido, viu? Tenho que dizer que 98% das pessoas chora muito durante o curso. Fui uma das choronas, claro! Mas a leveza que dá é incrível! ”

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