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CPI da Covid

CPI da Covid deve abrir mão de depoimento de advogada de Bolsonaro

A advogada Karina Kufa

Na reta final dos trabalhos, a CPI da Covid deve desistir de ouvir a advogada do presidente Jair Bolsonaro, Karina Kufa, na comissão. A convocação para que Karina preste depoimento já foi aprovada, mas parte dos integrantes do G7, grupo majoritário dos parlamentares da CPI, defende que não há acusações consistentes contra a advogada e que ela não precisa comparecer ao colegiado.

Autor do requerimento de convocação de Karina, o vice presidente da comissão, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), argumenta que a advogada precisa ser ouvida para explicar relações que teria com pessoas suspeitas de envolvimento em irregularidades no Ministério da Saúde. A CPI decidiu convocá-la após ter acesso às mensagens do celular de Marconny Faria, apontado como lobista da Precisa Medicamentos, que contém conversas entre ele e Karina Kufa.

Senadores relataram à coluna, no entanto, que não veem indícios de crimes nessas conversas e que a advogada deve ser liberada da oitiva.

Karina Kufa confirmou à coluna que em maio de 2020 realizou em sua casa, em Brasília, um churrasco que teve entre os convidados Marconny Faria e o ex-diretor da Anvisa, José Ricardo Santana, mas negou ter tratado de vacinas ou qualquer negócio. Ela confirmou que, no mesmo evento, o filho caçula de Bolsonaro, Jair Renan, compareceu a convite de Marconny Faria. 




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