Regina Duarte se sentará hoje na cadeira de secretária da Cultura e, a depender dos planos do governo, não deve sair de lá por um bom tempo. O Palácio vem tomando medidas para segurá-la no cargo. Preocupados com a ingenuidade e falta de experiência da atriz na política, integrantes do governo formaram uma “rede de proteção” em torno da artista.
Pessoas diretamente ligadas ao presidente Bolsonaro, como o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, o chefe da Secom, Fabio Wajngarten, e ministro da Casa Civil, Braga Neto, estão indicando nomes para compor a secretaria de Regina. A preocupação principal do grupo é que ela tenha bons assessores que saibam “tocar a máquina pública”.
Os aliados também têm orientado a atriz sobre situações que ela deve ou não se pronunciar. Ontem, por exemplo, foi fortemente desaconselhada a responder Olavo de Carvalho. Em uma rede social, ele provocou a artista a desistir do cargo. Olavo se mostrou incomodado com notícias veiculadas pela imprensa afirmando que a atriz não teria seguidores do guru bolsonarista em sua equipe.