Desde que se tornou ministro interino da Saúde, em maio, o general da ativa Eduardo Pazuello não fica mais de dois dias sem falar com Bolsonaro, por telefone. Na última semana, quando se tornou alvo de mais pressões para ser exonerado, o militar ouviu uma ordem direta do presidente: “Esquece isso e trabalha”.
Apesar das pressões dos próprios militares para substituir o general por um ministro civil, de preferência da área médica, Bolsonaro não deu nenhum sinal de que vai trocá-lo. Ao contrário. Ontem, o presidente disse em sua live que a pasta da Saúde “precisa muito mais de um gestor do que de um médico”.
Pazuello continua ponderando que, da mesma forma que Bolsonaro o chamou para ficar, pode ordenar sua saída, mas deixa claro que, até agora, esse tema não foi tratado em suas conversas com o presidente. Ele está disposto a permanecer até o fim do ano, se o presidente quiser.
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