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A reforma ministerial desta segunda-feira mostra que o presidente Jair Bolsonaro está cada vez mais nas mãos do centrão.
Na semana passada, o presidente da Câmara, Arthur Lira, ameaçou o governo em alto e bom som.
— Os remédios políticos no Parlamento são conhecidos e são todos amargos. Alguns, fatais — disse, numa referência explícita ao impeachment.
Cinco dias depois, Bolsonaro entregou um ministério a uma afilhada política de Lira: a deputada Flávia Arruda, que está no primeiro mandato.
A nova ministra comandará a Secretaria de Governo, responsável pela negociação de cargos e emendas com parlamentares.
Flávia é mulher de José Roberto Arruda, ex-governador do Distrito Federal que foi cassado no escândalo do painel do Senado e preso no mensalão do DEM.
Ela é filiada ao PL do ex-deputado Valdemar Costa Neto, condenado e preso no escândalo do mensalão. O partido já havia
Além de emplacar a nova ministra, o centrão derrubou o chanceler Ernesto Araújo, que será trocado pelo embaixador Carlos Alberto França.
Bolsonaro não gosta de dar demonstrações de fraqueza, mas desta vez não tem como esconder os fatos. Lira ameaçou... e levou.
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