![Marcos Corrêa](https://s2.glbimg.com/oPdQ1ZEVcAFBsi4tPUy65xWEG0A=/645x388/i.glbimg.com/og/ig/infoglobo1/f/original/2019/04/12/80542604_brasilia_-_df_07-01-2019_palavras_do_presidente_do_banco_do_brasil_o_senhor_rubem_novae.jpg)
De um importante acionista minoritário do Banco do Brasil com relacionamento de décadas com o banco: o BB perdeu o protagonismo costumeiro para a Caixa no mandato de Rubem Novaes, que acaba de pedir demissão.
Enquanto Pedro Guimarães, da Caixa, assumiu os holofotes recentemente — para o bem ou para o mal — por causa do auxílio emergencial, Novaes praticamente desapareceu durante a pandemia, sem projetar a imagem do banco.
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Na ótica dos acionistas, além disso, apesar de repetir a toda oportunidade que o banco deveria ser vendido, Novaes também foi lento na estruturação de um projeto de privatização do banco e de suas subsidiárias. Na fatídica reunião ministerial cujas imagens foram divulgadas pela Justiça, aliás, o ministro Paulo Guedes deu um sermão sobre essa demora.
Desde o início de 2019, quando Novaes tomou posse, as ações do BB acumulam perda de 26,9% — prejudicadas pela pandemia, é claro, mas com recuo maior que os de Bradesco (22,6%) e Itaú (25,7%).
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O pé-atrás dos investidores agora é a dúvida sobre quem vai sucedê-lo, em uma preocupação compartilhada por funcionários da Previ, fundo de pensão do banco que é o maior do país.
Um nome que já circula com alguma força é o de Carlos Hamilton, diretor de Relação com Investidores do BB. Embora não seja bem cotado pelos funcionários, é bem avaliado no governo, segundo fontes internas do banco.