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COMÉRCIO EXTERIOR

Abrinq ainda tenta reverter fim da sobretaxa de 15% na importação de brinquedos

Transformers, da fabricante Hasbro

Inconformado com a decisão da Câmara de Comércio Exterior (Camex) de reduzir a alíquota de importação de brinquedos de 35% para 20% na noite de quinta-feira, o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Brinquedos (Abrinq) Synésio Batista da Costa não desiste.

Depois de se reunir na tarde de ontem com o ministro-chefe da Casa Civil, General Braga Neto, ele avisou a empresários do setor reunidos em um grupo de WhatsApp que "nos próximos dias teremos novos fatos". 

O anúncio da decisão da Camex foi feito pelo presidente Jair Bolsonaro em sua tradicional live no Facebook, que acontece todas às quintas-feiras.

O presidente da Abrinq defende o argumento de que o fim da sobretaxa de 15% seria "quebra de contrato", uma vez que ela está programada para vencer em 31 de dezembro de 2021. A sobretaxa foi adotada em 2010, quando a indústria nacional conseguiu incluir o setor na lista de exceções à Tarifa Externa Comum (TEC) do Mercosul. A lista de exceções é temporária e a alíquota pode ser alterada, para cima ou para baixo, a qualquer tempo.

Com o fim da sobretaxa, passa a valer a TEC de 20% — patamar que ainda deixa o Brasil entre os países com uma das tarifas mais altas do mundo. A média mundial para o setor é de 6%.

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