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protestos nos EUA

O levante contra o racismo nos EUA

As manifestações nos EUA nos últimos dias são históricas e talvez possam ser classificadas como uma insurreição contra o racismo existente no país, refletido na violência policial, na desigualdade social e até mesmo na proporção de  vítimas afro-americanas e hispânicas na pandemia da Covid-19. 
Protestos em Los Angeles, California

Milhares de pessoas saíram às ruas de Nova York a Los Angeles, de Atlanta a Minneapolis, da Filadélfia a Milwaukee. Além de protestos pacíficos, houve também cenas de vandalismo, incluindo a destruição de veículos policiais. As imagens remontam a episódios do passado, mas não restritas a apenas alguns lugares, como Saint Louis ou Baltimore. Houve protestos em quase todos os grandes centros urbanos dos EUA. 
Esta insurreição, classificada por alguns como "Primavera Americana", ocorre em meio a uma gigantesca pandemia, com mais de 100 mil mortos, e uma economia em depressão, com 40 milhões de pessoas pedindo o auxílio desemprego em dois meses. 
 Os manifestantes condenam obviamente o presidente Trump, com todo o seu histórico muitas vezes descrito como preconceituoso. Mas tampouco se sentem representados pelos democratas, que inclusive governam Minneapolis e Minnesota. Talvez se sintam próximos apenas por algumas figuras políticas, como Bernie Sanders. Será um desafio para Joe Biden atrair estas pessoas, em sua maioria jovens.

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