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Kim Jong-un

O que houve com Kim Jong-un, ditador da Coreia do Norte?

Sul coreanos assistem às notícias sobre o ditador do país vizinho, Kim Jong-un

Ninguém sabe se o ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, está em estado grave após uma cirurgia, se morreu ou decidiu tirar férias. Trata-se de especulação. Mas chama a atenção a sua ausência na celebração no dia 15 de abril da data que marca o aniversário de seu avô, fundador do regime norte-coreano e quase um Deus dentro do país.

Algo ocorreu para Kim estar ausente. Talvez não seja grave. Saberemos nos próximos dias ou semanas. Enquanto isso, é fundamental que as grandes potências estejam preparadas para um período de perigosa instabilidade, especialmente neste momento de pandemia, no qual a coordenação internacional é mais complicada. O mais importante, claro, é saber se as armas atômicas estarão protegidas.

Não fosse o arsenal nuclear e a posição geográfica da Coreia do Norte, Kim teria a mesma importância que o ditador do Turcomenistão. Mas seu país faz fronteira com a segunda maior potência militar do planeta (Rússia), a segunda maior economia do mundo (China) e é inimigo das duas mais fortes democracias da Ásia (Coreia do Sul e Japão), além de ser adversário dos EUA, quem mantêm milhares de militares estacionados na região.

Também está aberta a pergunta sobre quem sucederia Kim caso realmente as especulações se provem verdadeiras. Sua irmã é um nome forte por já atuar ao lado do ditador e ter sangue do que é quase uma família de deuses em Pyongyang. Mas não se sabe se setores do regime aceitariam uma mulher jovem no poder.

Se Kim Yo-jong suceder o irmão, seria uma situação quase histórica. Como lembra o jornalista Ariel Palácios, correspondente da Globonews em Buenos Aires, seria a primeira ditadora em um regime republicano.

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