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CULTURA

Ação na Justiça do Rio pede uso de DNA de Tim Maia para nova investigação de paternidade

O cantor e compositor Tim Maia, em foto de 1996

Corre na 2ª Vara de Família do Tribunal de Justiça do Rio uma ação para conseguir autorização do espólio de Tim Maia para que o DNA do cantor seja usado numa nova investigação de paternidade.

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Como o material genético de Tim Maia já foi colhido em uma outra ação judicial e está armazenado no banco de dados da UERJ, o espólio do artista, morto em 2008, precisa apenas autorizar o uso. Quem responde pelo espólio é Carmelo Maia, filho de Tim. Só que ele não foi encontrado pelo oficial de Justiça para ser avisado sobre o processo.

Segundo Maria Inês Lourenço, advogada que cuida do caso, o oficial de Justiça foi até o endereço de Carmelo, mas o porteiro disse que ele se mudou. Maria Inês entrou com um pedido para que o juiz autorize outros caminhos para encontrar a localização de Carmelo.

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A ação foi aberta por um dançarino carioca de 42 anos, que está em busca do pai biológico. Ele foi registrado por um amigo da mãe, que não é seu verdadeiro pai, e acabou sendo deixado por ela para ser criado pela família desse homem.

Segundo relatos que colheu com as pessoas que o criaram, Tim Maia ligava para a casa onde ele cresceu atrás de notícias dele e da mãe. Ela é mencionada em um trecho do livro "Vale Tudo" (Objetiva), de Nelson Motta, como uma dançarina do cantor.

Procurado, o advogado de Carmelo disse que não tinha conhecimento sobre a ação.

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