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Judiciário

Albertassi tenta ser solto mas, antes, precisará convencer Bretas

Edson Albertassi


Edson Albertassi, ex-presidente da Alerj e um dos mais enrolados na Lava-Jato do Rio, quer deixar o regime domiciliar em que está sendo mantido desde 2020. Preso em 2017 na Operação Cadeia Velha, o político insiste contra a própria condenação com recursos no STF e requer que o TRF-2 (RJ e ES) restaure sua liberdade enquanto isso. A Corte, no entanto, repassou a responsabilidade sob essa decisão a Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal.

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De acordo com a desembargadora Simone Schreiber, que relatou o pedido de Albertassi na Primeira Seção Especializada do TRF-2, o juízo de Bretas é o mais adequado para a discussão sobre a soltura de Albertassi. A defesa do ex-deputado estadual tentou driblar o magistrado, argumentando que deveria ser avaliada rapidamente pela segunda instância. Schreiber entendeu, no entanto, que a urgência não se aplica, já que Albertassi está em casa.

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Albertassi está condenado a uma pena de 13 anos e 4 meses de prisão no âmbito da Cadeia Velha. No STF, novo interrogatório será realizado, após uma decisão de março, para reavaliar o acórdão que o considerou culpado junto a Paulo Melo e Jorge Picciani (morto em 2021) pelo esquema de favorecimento à Fetranspor e à Odebrechet.

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