Corre na 2ª Vara de Família do Tribunal de Justiça do Rio uma ação para conseguir autorização do espólio de Tim Maia para que o DNA do cantor seja usado numa nova investigação de paternidade.
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Como o material genético de Tim Maia já foi colhido em uma outra ação judicial e está armazenado no banco de dados da UERJ, o espólio do artista, morto em 2008, precisa apenas autorizar o uso. Quem responde pelo espólio é Carmelo Maia, filho de Tim. Só que ele não foi encontrado pelo oficial de Justiça para ser avisado sobre o processo.
Segundo Maria Inês Lourenço, advogada que cuida do caso, o oficial de Justiça foi até o endereço de Carmelo, mas o porteiro disse que ele se mudou. Maria Inês entrou com um pedido para que o juiz autorize outros caminhos para encontrar a localização de Carmelo.
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A ação foi aberta por um dançarino carioca de 42 anos, que está em busca do pai biológico. Ele foi registrado por um amigo da mãe, que não é seu verdadeiro pai, e acabou sendo deixado por ela para ser criado pela família desse homem.
Segundo relatos que colheu com as pessoas que o criaram, Tim Maia ligava para a casa onde ele cresceu atrás de notícias dele e da mãe. Ela é mencionada em um trecho do livro "Vale Tudo" (Objetiva), de Nelson Motta, como uma dançarina do cantor.
Procurado, o advogado de Carmelo disse que não tinha conhecimento sobre a ação.
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