Sem alarde, a Câmara aprovou um projeto de lei no dia 16 feito sob medida para governos gastadores e com aquela vontade insuperável de se autopromover.
O projeto, que obteve 309 votos a favor e 121 contrários, dá a possibilidade aos órgãos públicos contratarem mais campanhas de propaganda, incluindo comunicação institucional e serviços de relacionamento com a imprensa e relações públicas, nos anos de eleições.
Hoje, há uma série de restrições que vigoram já a partir do primeiro semestre e se tornam mais rigorosas no período eleitoral. Pelo projeto aprovado, poderá ser gasto um volume de dinheiro seis vezes maior que o permitido atualmente.
Outra alteração em relação à comunicação institucional é a mudança nas regras de licitação, acabando com contratação pelo quesito de menor preço.
A ideia dos nobres deputados é que o projeto passe a vigorar já para a eleição deste ano. Se é gastança, para que esperar, não é? O projeto já está no Senado.
LEIA MAIS: Câmara quer corrigir limite de gasto de campanha pela inflação acumulada
O endosso de 70 deputados a Olavo de Carvalho na Câmara