Os estados do Sudeste tiveram 7,2 toneladas de drogas apreendidas com auxílio do Ministério da Justiça e Segurança Pública num período de dez dias, entre 27 de junho e 6 de julho, em todo o território nacional. Dados inéditos da pasta indicam que 14,1% das 50,2 toneladas capturadas na chamada Operação Narco Brasil estavam na região.
O esforço concentrado do governo junto às polícias Rodoviária Federal, civis e militares também revelou um desenho da disseminação das substâncias pelos estados.
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Líder em apreensões na região, Minas Gerais foi destaque nacional na predominância de crack (654,3 kg encontrados, 40,8% do total achado no país). O estado também esteve entre as maiores apreensões de maconha (4,2 toneladas, atrás de Mato Grosso do Sul e Paraná) e ecstasy (2,6 mil unidades, depois de Piauí e Rio Grande do Sul).
O ranking dos resultados das autuações na região teve o Rio de Janeiro como segundo colocado, seguido de São Paulo e Espírito Santo como terceiro e quarto, respectivamente. Houve ainda 4,6 mil prisões (maior parte em MG e, depois, SP) e apreensões de 421 menores de idade e 396 armas, também com dianteira para o território mineiro.
Ainda segundo o Ministério da Justiça, houve apreensões no Centro-Oeste (22,6 toneladas e 1,1 mil unidades), no Sul (15,9 toneladas de drogas e 13,3 mil unidades de entorpecentes) e no Nordeste (4,3 toneladas e 93 unidades). Na última posição, ficou o Norte (187 kg apenas, sem drogas sintéticas).
(Atualização, às 8h30m: A primeira versão da nota afirmava que o Sudeste liderou as apreensões no período. O destaque, na verdade, foi o Centro-Oeste. A informação foi corrigida).
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