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Economia

Conflito entre terminais de fertilizantes e passageiros em Santos tem solução prevista para 2023

Porto de Santas

A Agência Nacional dos Transportes Aquaviários (Antaq) já trabalha com um cronograma para resolver o conflito entre os projetos dos terminais de fertilizantes e de passageiros do Porto de Santos.

Motivo de preocupação na prefeitura da cidade paulista, a questão deve ser solucionada a partir de março de 2023, conforme previsões internas da agência.

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O foco é acomodar as estruturas sem prejuízos ao município e aos turistas até outubro, quando começará a temporada de cruzeiros do verão de 2024.

Por causa da recente licitação que cria nova estrutura para as cargas de insumos agrícolas, a Antaq deve optar por transferir o Terminal de Passageiros Giusfredo Santini da região conhecida como Outeirinhos, onde fica atualmente, para a do Valongo. Ambas integram a área portuária e estão distantes cerca de 4km uma da outra.

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A mudança vem sendo pedida à Antaq e ao governo federal pelo prefeito Rogério Santos (PSDB), dada a movimentação para a criação do terminal de fertilizantes. Como parte dos produtos provém do nitrato de amônia, o prefeito fez um alerta à agência e ao Ministério da Infraestrutra quanto ao risco de explosões nas imediações onde acontecem o embarque e o desembarque dos cruzeiros.

Mencionou, inclusive, a tragédia no Porto de Beirute, no Líbano, em 2020, onde também havia manuseio da substância inflamável.

Para os técnicos da Antaq, no entanto, a maior preocupação não é a segurança dos terminais. Querem afastar as estruturas porque acreditam que o mau cheiro dos fertilizantes pode incomodar os passageiros dos navios.

O risco de explosão, na visão da agência, é menor que o de um terminal de combustíveis, por exemplo, devido à elevada temperatura de ebulição dos fertilizantes em relação aos outros itens.

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