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Economia

Denúncias sobre assédio sexual na Caixa chegaram a Paulo Guedes em 2021

Guedes e o presidente da Caixa, Pedro Guimarães

Além dos assédios moral e sexual, Pedro Guimarães é acusado de prejudicar com transferências de cargos quem rejeitava suas propostas e beneficiar com promoções e indicações para participação em conselhos as funcionárias que topava suas aventuras.

Em meados de novembro passado, quando o presidente da Caixa soube que funcionários ameaçavam denunciar suas atitudes dentro do banco, Pedro convocou uma reunião para anunciar que tiraria a mulher que estava no comando da superintendência nacional do Agronegócio do banco e indicaria um homem para seu lugar.

Na reunião, o presidente do banco fez questão de mandar vários recados. Diante de cerca de 20 diretores, afirmou que não aceitaria o “clima de denuncismo” na instituição e que as mulheres que estavam levantando as denúncias teriam de “provar”.

À época, as acusações chegaram ao conhecimento de Paulo Guedes, que procurou Pedro Guimarães para entender a gravidade das denúncias. Porém, Guimarães negou as acusações e, numa tentativa de se esquivar das denúncias, afirmou ao ministro sofrer perseguição dentro da Caixa por ter “trocado” todos os diretores. Pedro se orgulhava de dizer que havia feito uma espécie de “faxina” ao trocar comandos antes indicados pelo Centrão.

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