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Diretor do Arquivo Nacional é alvo de ação judicial para retirá-lo do cargo

arquivo nacional


Exímio atirador esportivo, o chefe do Arquivo Nacional, Ricardo Borda D’Água, está na mira de uma ação popular entregue à Justiça Federal do Rio de Janeiro nesta quinta-feira pelo deputado federal Marcelo Calero, do Cidadania.

O pedido do parlamentar é para que o indicado de Jair Bolsonaro, cuja nomeação foi oficializada em novembro, seja retirado do posto por não se adequar ao perfil necessário para ocupá-lo.

Calero, também secretário municipal da capital fluminense, argumenta que a nomeação de Borda D’Água teve motivações contrárias ao interesse público, com foco no desmonte do Arquivo Nacional, denunciado por servidores à imprensa.

De acordo com o parlamentar, há também um desvio de finalidade em curso, já que Borda D’Água teria sido designado para o cargo em detrimento de outras posições onde há exigências de qualificações técnicas.

Além de atirador esportivo, ele é ex-chefe de segurança do Banco do Brasil e ex-subsecretário de Segurança Pública do Distrito Federal, atuações não relacionadas com o trabalho para o qual foi escalado há três meses.

Junto a Borda D’Água, a ação também visa Ciro Nogueira, que assinou a nomeação via Casa Civil, e a União. Há um pedido para que a anulação da nomeação seja feita numa liminar, em caráter de urgência.

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