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Congresso

A exoneração em massa no gabinete da liderança do governo no Senado

Carlos Portinho

Cerca de um mês após ser indicado como novo líder do governo no Senado, Carlos Portinho (PL-RJ) começou a montar seu gabinete. Ao todo, 11 funcionários com cargos em comissão foram exonerados. Ou seja, um time inteiro de futebol.

As mudanças foram publicadas no Diário Oficial da União nesta terça-feira. A medida afeta auxiliares, secretários e ajudantes parlamentares. Alguns relataram que foram pegos de surpresa com a decisão.

O senador foi escolhido por Jair Bolsonaro como novo líder do governo no início de junho. O cargo estava vago há seis meses, após Fernando Bezerra (MDB-PE) deixar o posto ao se sentir traído pelo apoio tímido do Planalto na indicação de uma vaga ao TCU.

(Atualização, às 15h35: A assessoria de Carlos Portinho entrou em contato para afirmar que as mudanças foram naturais diante de um novo comando na liderança do governo, sendo de um partido diferente do anterior. Disse ainda que o senador fez um espécie de “aviso prévio” e esperou 30 dias para efetuar as alterações. E acrescentou que todos os concursados que já atuavam no gabinete foram mantidos.)

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