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Economia

Guedes rejeita rótulo de 'Kamikaze' e sai em defesa de PEC Eleitoral

Paulo Guedes



Em vias de ser votada na Câmara nesta terça-feira, a PEC Eleitoral de Jair Bolsonaro foi defendida pela manhã por Paulo Guedes em audiência com deputados da Comissão de Assuntos Econômicos.

Em vez de “Kamikaze”, o ministro disse preferir que a medida seja batizada como um pacote de “Bondades” do governo, mesmo custando R$ 41 bilhões.

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O titular da Economia considera que não há prejuízo fiscal na promessa de benefícios à população em geral (com o aumento do Auxílio Brasil e do Vale-Gás), bem como a caminhoneiros e taxistas. Disse Guedes:

— Sim, a PEC das Bondades é muito diferente da PEC Kamikaze (...). Não serão impactados os resultados fiscais deste ano. Estamos repassando o excesso de arrecadação, os extraordinários de dividendos de empresas estatais. Então, o que estamos fazendo é compartilhar com a população.

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Ao longo da audiência, Guedes defendeu que a PEC é necessária para a superação de “duas guerras”: a sanitária, contra a Covid-19, e a geopolítica, que envolve Rússia e Ucrânia, com impacto econômico global. Também afirmou que o governo já protegeu as gerações futuras, por meio de contingenciamentos e, agora, precisa acolher a população que, no presente, enfrenta a carência de recursos.

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