A demissão de Bento Albuquerque do Ministério de Minas e Energia foi toda articulada ontem.
A sondagem e o convite para o economista Adolfo Sachsida assumir no lugar de Bento ocorreram entre a manhã e o fim da tarde desta terça-feira.
Inicialmente, Sachsida foi convocado ao Palácio do Planalto para uma reunião com um assessor direto de Jair Bolsonaro. Era uma sondagem. (Antes, já havia sido avisado por Guedes dessa sondagem. Guedes foi o pai da indicação.)
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Foram conversadas ali, na Casa Civil, alternativas para que os reajustes de preços dos combustíveis não impactassem tanto no bolso do brasileiro e, consequentemente, na taxa de inflação — a irritação pública de Bolsonaro com os reajustes já provocou a queda de dois presidentes da Petrobras e agora do próprio ministro. Sachsida expôs algumas ideias.
Em seguida, Paulo Guedes teve nova conversa com o seu auxiliar. E o incentivou a aceitar a missão.
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Mais tarde, o ainda chefe da Assessoria Especial do Ministro da Economia se reuniu com o próprio Bolsonaro no gabinete presidencial. Recebeu o convite oficial. Repetiu os seus planos para o ministério.
E, no início da noite, o decreto foi enviado para a publicação no Diário Oficial de hoje.
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