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aviação

Proliferação dos lixões perto de aeroportos brasileiros provoca aumento de risco de acidentes

Lixão perto de pista de pouso em Ourinhos (SP)

Além de todos os impactos ambientais conhecidos, a proliferação dos lixões Brasil afora fez aumentar os riscos de acidentes aéreos, de acordo com um estudo inédito da Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear). 

O chamado risco de fauna — ou bird strike no jargão do setor, que usa a expressão em inglês — ou seja, a colisão entre aviões e aves nas áreas de pouso e decolagem cresceu no Brasil quando se comparam números pré-pandemia com os do ano passado.

A taxa média foi de 24 colisões a cada 10 mil decolagens, o que significou um aumento de cerca de 12% em relação a 2019, antes da pandemia. Segundo um estudo da Abear, de meados a metade do ano passado até agora, a situação piorou em quantidade, perdas e severidade do dano às aeronaves.

De acordo com a Abear, a fauna que costumava ficar no entorno dos aeroportos invadiu sítios aeroportuários em vários lugares do país.

Em 2021, as associadas Abear registraram 692 colisões com aves no entorno dos aeroportos — além de diversas aves, animais como antas também estão presentes nas áreas de segurança dos aeródromos. No total, dá uma média de aproximadamente 2 colisões por dia.

Somente a Gol e a Latam registraram um prejuízo de R$ 110 milhões em 2021 por causa do risco de fauna.

VEJA AINDA: Empresas aéreas esperam venda de passagens domésticas próximas ao pré-pandemia em março


 

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