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Efeito coronavírus

Zuka, fechado pela pandemia, não reabre mais, diz sócia

Zuka abriu numa noite hilária, com o chef Felipe Bronze indo de mesa em mesa

Na noite de 18 de abril de 2002, o jantar de abertura de mais um restaurante da Dias Ferreira parou o Leblon. O Zuka, de proposta completamente original - cuja a grelha era, e continuou sendo, a estrela maior - recebia seus primeiros clientes. No comando da noite, além das sócias Carolina Gayoso e Marina Hirsh, estava o jovem Felipe Bronze, recém-chegado dos Estados Unidos, que ali naquela cozinha deu os seus primeiros rumo ao sucesso.

Estava em uma das mesas dessa noite antológica, quando um defeito no sistema de exaustão acabou jogando para o salão toda a fumaça da grelha. Ninguém via ninguém, e Felipe ia de mesa em mesa oferecendo colírio. Noite hilária.

Zuka fechou por causa da pandemia e não reabre nunca mais, garante sócia

O Zuka fechou no dia seguinte, corrigiu o defeito e, tempos depois, trocou de chef - entrou Ludmilla Soeiro. E seguiu fazendo uma carreira sólida. Lá se vão 18 anos...
Com a chegada da pandemia, a casa fechou as portas, só que não abrirá mais, como me contou Marina

"Não vai dar mais. O cenário é incerto. Vão ficar as lembranças alegres: o Zuka se encantou, passou hoje para a memória do Leblon, de seus frequentadores ", diz Marina, que vive "um luto, a perda de uma coisa muito querida".

Ludmilla Soeiro se desligou do Zuka há alguns dias

Ludmilla já havia se desligado anteriormente da casa e seguiu para "novos desafios". No último post da casa em seu perfil no Instagram (há uma semana), um texto rasgado de elogios à chef: "Esteve a frente do Zuka comandando nossa equipe com maestria, uma guerreira. Criou desde pratos premiados ao churrasquinho na calçada!".

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