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falência do grupo X

Mansão de Eike Batista em Angra vai a leilão. Saiba por quanto

A mansão de Eike Batista que vai à leilão: heliponto, cais e hangar para embarcações

Vai a leilão no próximo dia 05 de maio uma das últimas jóias da coroa de Eike Batista: a mansão de 16 500 metros quadrados do ex-bilionário em Angra dos Reis.

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O imóvel, que já recebeu de Madonna a Sérgio Cabral, faz parte dos bens arrecadados pela Justiça de Minas Gerais no processo de falência da MMX Sudeste Mineração, decretado em maio de 2021. 

Com cozinha industrial, heliponto, um cais privado para atracamento de iates, sauna e piscina, a propriedade fica na praia de Vila Velha. Foi avaliada em R$ 10 milhões e tem um valor simbólico para o ex-bilionário.

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Foi lá que Eike convenceu a presidente mundial da Anglo American, Cynthia Carrol, a comprar seus ativos de mineração por US$ 5,5 bilhões. 

Em 2013, quando as empresas X foram à bancarrota, Eike chegou a doar a mansão aos filhos, entre outros bens, mas os credores da s empresas X conseguiram incluí-los na lista de bens que serão vendidos para pagar as dívidas.

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Esse leilão não tem relação com a dívida que Eike tem com a Procuradoria-Geral da República em razão da multa a ser paga pelo acordo de delação premiada. 

Mas embora seja a atração mais glamurosa do leilão, a mansão de Angra não é a mais cara. Na lista de bens a serem liquidados está um edifício de cinco andares na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, onde Eike já teve um centro médico, o MDX. O valor atribuído ao prédio pelo leiloeiro Alexandre Pedrosa é de R$ 81 milhões. 

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A intenção da massa falida é arrecadar ao todo R$ 100 milhões, mas há um risco de o valor acabar sendo bem menor.

Isso porque, pelas novas regras para leilões em processos de falência, bens que não forem vendidos na primeira rodada de ofertas podem ser arrematados por metade do preço na segunda, ou por qualquer valor na terceira. 

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No caso da mansão de Angra, por exemplo, se ninguém fizer lances até o dia 11 de maio, a casa pode ser vendida por R$ 5 milhões. E se mesmo assim não for vendida, na terceira etapa do leilão, marcada para 18 de maio, a maior oferta leva, mesmo que seja menos de R$ 5 milhões.     

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