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O saldo da crise da Petrobras para Paulo Guedes

Jair Bolsonaro e Paulo Guedes

É verdade que a crise da Petrobras mostrou que Paulo Guedes não tem mais nenhuma influência na escolha dos novos dirigentes da petroleira.

Não foi consultado pelo presidente Jair Bolsonaro a respeito das indicações de Rodolfo Landim e Adriano Pires, que desistiram dos cargos, e seu secretário Caio Paes de Andrade também não emplacou.

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Mas, finda a crise dos últimos dias, o ministro da Economia tem motivos para comemorar.

Primeiro porque Guedes considera que a iniciativa de fazer um fundo de estabilização para os preços dos combustíveis, contra a qual ele trabalhou dia e noite, perdeu força. 

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A aposta na área econômica do governo é que nem mesmo o subsídio por tempo limitado deve ser de fato implantado. 

Contribuem para essa avaliação o fato de que, entre as primeiras indicações e o fim da crise, caíram a cotação do dólar e nos preços do barril do petróleo, que têm impacto direto no preço dos combustíveis. 

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Mas Guedes também pode celebrar o fato de que o Centrão não conseguiu substituir Landim e Pires por nomes de sua confiança. Seus líderes deram aval às indicações de José Mauro Ferreira Coelho e de Marcio Weber.

Mas o bloco não é o dono das indicações – o que, na visão da Economia, também ajuda a diminuir a pressão por uma alteração na política de preços da Petrobras. 

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