Depois de uma primeira ofensiva nas redes sociais e em grupos de WhatsApp e Telegram, disseminando notícias sobre os custos do casamento do ex-presidente Lula com a socióloga Rosângela da Silvia, a Janja, os bolsonaristas se calaram a respeito do evento.
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A estratégia de trégua foi deliberada, já que o monitoramento dos aliados do presidente mostrou que a questão dos custos “não tinha repercussão” para o Planalto, segundo definiu um aliado de Bolsonaro que acompanha esses temas.
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Traduzindo: para Bolsonaro, falar do casamento de Lula mais atrapalha do que ajuda sua estratégia digital – o chefe do Executivo ainda tem larga vantagem sobre o ex-presidente na arena das redes, um terreno onde os petistas ainda vacilam na mobilização do eleitorado.
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Embora os custos não tenham sido divulgados pela assessoria de Lula, a avaliação da equipe bolsonarista que alimenta as redes de Zap é que tem sido efetiva a narrativa do “amor venceu”, como os próprios noivos vêm postando nas redes sociais.
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"Trata-se, afinal, da formação de uma família, com um casamento tradicional, e Bolsonaro é um presidente que defende a família”, resumiu esse aliado.
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Este é o terceiro casamento de Lula, após ficar viúvo duas vezes - em 2017, a ex-primeira dama Marisa Letícia Lula da Silva morreu por conta de um AVC. Já Bolsonaro também se casou três vezes, tendo se divorciado nas duas primeiras relações.
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Por isso, enquanto Lula se casava e o evento dominava as conversas das nos grupos lulistas no WhatsApp, nas redes bolsonaristas proliferavam memes e postagens com desinformação sobre fraudes nas urnas e ataques ao STF, especialmente contra o ministro Alexandre de Moraes, alvo de uma ação movida pelo chefe do Executivo. O processo, no entanto, foi sumariamente arquivado por Dias Toffoli.