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Lenine, recuperado de cirurgias: 'Não conseguia dormir com o barulho do meu coração'

por Maria Fortuna

Lenine

A luz de alerta acendeu junto com o apagão que Lenine teve ao sair do palco, após um show no final de 2016. Foi quando descobriu uma arritmia cardíaca, que poderia tê-lo levado à morte. “Estava com o coração fibrilando e não sentia”, conta ele, que já convivia com mais batimentos do que a maioria das pessoas por causa de uma extra-sístole. Entrou no hospital e de lá não saiu mais até passar por duas cirurgias. A mudança nos batimentos mexeu não só com o ritmo musical do artista, como também com o seu dia a dia. “Não conseguia mais dormir com o barulho do meu coração”.

Os problemas não terminaram aí. Logo depois, o compositor foi acometido por uma inflamação na glote e, em seguida, veio uma conjuntivite aguda. “Passei 50 anos sem entrar num hospital e, em menos de um ano, tive três internações”.

Os percalços com a saúde o abalaram, mas não foram os únicos responsáveis por ter se tornado um pouco mais manteiga derretida (“choro profundamente”) às vésperas de completar 60 anos (em fevereiro). Já a chegada dos netos (Tom, de 9 anos, Luna, de 7, Martin, de 1, e Rudá, de 6 meses)... “É um amor roxo”, diz. Toda essa doçura, aliás, enterneceu o Instagram recentemente, quando o avô apareceu com Rudá no colo, cantando uma adaptação da música de Zeca Veloso: “Todo neném precisa de um vovô”.

No Istituto Europeo di Design, um de seus cantos preferidos da Urca, onde mora, Lenine falou mais sobre a família e também da paixão pelas orquídeas, dos novos projetos, de Rivotril e de maconha. Leia aqui a entrevista completa para assinantes.

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