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no Bom Dia Brasil

Governo pretende estender o auxílio emergencial por mais 3 meses, com parcelas de R$ 200

O governo estuda estender o auxílio emergencial aos vulneráveis por mais três meses, pagando uma parcela mensal menor, de R$ 200. A intenção é evitar o término abrupto do benefício após os primeiros três meses porque as famílias perderiam o auxílio ainda sofrendo com os reflexos da crise.

Na prática, seria uma parcela extra de R$ 600 dividida em três vezes. Isso é o que se pensa no governo sobre o futuro do auxílio emergencial. O custo desses três meses a mais é de R$ 45 bilhões.

Depois desse período, o governo pensa em ampliar o programa Bolsa Família. O programa receberá mais beneficiários. A ideia é mudar algumas regras para melhorar o benefício. Hoje, a remuneração varia, cada família recebe um determinado valor. O governo pretende estabelecer um valor fixo.

Outra intenção é suavizar a saída do programa. Atualmente, quando o beneficiário arranja um emprego o pagamento do Bolsa Família é suspenso imediatamente. Eles querem que a saída seja gradual. O custo do programa, hoje em R$ 32 bilhões, subirá para algo próximo a R$ 40 bi.

A equipe tem ouvido especialistas em políticas sociais. “Não vamos reinventar a roda, vamos ouvir quem entende” disse a fonte. O Ipea foi ouvido. O Instituto tem vários especialistas pensando em programas econômicos para a transição da pandemia. Conversei com o economista Ricardo Paes de Barros, que tem ideias criativas para criação de frentes de trabalho nas comunidades, que levantariam informações sobre os pequenos negócios pelo Brasil para ajudá-los.

A palavra-chave para os programas do período pós-pandemia é foco, para procurar informações exatas sobre quem precisa de ajuda e por quanto tempo.



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