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Queda nos serviços em maio reduz o ânimo com o ritmo da recuperação

O dado dos serviços em maio veio pior que o esperado, com queda de 0,9% em relação a abril. Os especialistas esperavam alta de 3%. O resultado joga água fria no otimismo com a recuperação, depois do crescimento da indústria (7%) e do varejo (13,9%) no mês. Em relação a maio de 2019, a perda nos serviços foi de 19,5%, o esperado era um recuo de 14,9%. A retomada deve ser mais demorada que nos outros setores da atividade.

Essa é uma má notícia, especialmente porque o setor de serviços tem um peso grande no PIB e emprega muita gente. Após as pesquisas da indústria e do varejo, os especialistas se animaram, passaram a cogitar que a economia poderia registrar queda menor que 10% no segundo trimestre. Agora, eles devem esperar os resultados de junho para melhorar a estimativa.

Os serviços prestados às famílias despencaram em relação a maio de 2019, queda de 61,5%. O segmento reúne negócios que dependem muito da presença dos clientes. É o caso dos bares, restaurantes e cabeleireiros, por exemplo. Em maio eles não puderam abrir. O turismo também vai demorar a se reestabelecer. É esperado que em junho o volume melhore, e julho deve ser mais próximo do ritmo normal.

Em relação a abril, alguns segmentos cresceram, como os serviços de transportes, mas porque a base de comparação era fraca. A recuperação deve demorar mais nos serviços.  

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